Coimbra

Orçamento de Mira em 2019 cresce para 13,8 milhões

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 02-11-2018

 

 A Câmara de Mira anunciou hoje ter aprovado, por maioria, o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2019, no valor de 13,8 milhões de euros, verba superior em 1,1 milhões ao último exercício.

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“É um orçamento de crescimento, não só pelo aumento do conjunto de projetos de investimentos já aprovados no âmbito do quadro comunitário de apoio Portugal 2020, mas também devido à necessidade de repor infraestruturas destruídas pelos incêndios e pela tempestade Leslie”, resume o líder do executivo deste município do distrito de Coimbra, Raul Almeida.

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O Orçamento e Grandes Opções do Plano para o exercício económico de 2019 recebeu os votos favoráveis dos vereadores do Partido Social Democrata e a abstenção do vereador do Partido Socialista.

“A aposta estratégica do executivo municipal continua a passar por aproveitar todas oportunidades disponibilizadas pelo atual quadro comunitário de apoio para efetuar um conjunto de investimentos indispensáveis para melhorar as condições de vida e trabalho dos cidadãos de Mira”, garante Raul Almeida.

No orçamento de 2019 regista-se um aumento em 23% das verbas alocadas ao Plano Plurianual de Investimentos do Município. Mira tem nesta altura um “portfólio de projetos de investimento” aprovados, em execução ou submetidos a aprovação no âmbito do Portugal 2020, que supera os 7,5 milhões de euros.

No plano de investimentos para 2019 destaca-se a ampliação da Zona Industrial – Polo I e a Ciclovia Rota da Costa Atlântica (Eurovelo 1).

Destaque ainda para a anunciada reconversão do Museu Etnográfico e Posto de Turismo, a Reabilitação e Reconversão de uma Estrutura Abandonada (antigo mercado de Mira) para criação de um novo centro fórum económico e cultural, a requalificação dos viveiros piscícolas na Praia de Mira e os “necessários investimentos de reposição” de todas as infraestruturas e equipamentos públicos afetados pelos incêndios de outubro de 2017.

Mira vai continuar a não aplicar qualquer derrama sobre o lucro das empresas do concelho, uma estratégia de apoio aos empresários e de incentivar a captação de novos investimentos para o concelho.

O município vai ainda manter as taxas de IMI “no limiar mínimo admissível por lei”, valor a que acrescerá uma bonificação que a autarquia atribui às famílias com maior número de dependentes a cargo e que pode atingir os 70 euros.

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