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Orçamento da Câmara de Coimbra prevê aumento no apoio às freguesias

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 24-11-2022

A proposta do Orçamento Municipal da Câmara de Coimbra para 2023, que vai a votação na próxima terça-feira, tem um valor global de 174,9 milhões de euros, prevendo um aumento médio de 25% no apoio às freguesias, foi hoje anunciado.

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A proposta de Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento Municipal para 2023, no valor de 174,9 milhões de euros, é um documento marcado pela “contenção e rigor”, pautado “pela transição entre dois quadros comunitários” e pela “indefinição criada pela instabilidade económica e financeira que se vive no mundo devido à guerra na Ucrânia”, afirmou hoje a Câmara de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

No entanto, “apesar do orçamento de contenção, as freguesias e uniões de freguesia vão ter o maior apoio ao funcionamento de sempre por parte da Câmara Municipal, com um aumento médio de 25%, ou seja, mais de oito milhões de euros”, realçou a autarquia.

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Apesar das condicionantes, a proposta “representa um aumento de sete milhões de euros relativamente ao ano passado, devido, em grande parte, à aposta no projeto Habitação Social/1º Direito”, justificou o município, que prevê que a inflação e o aumento do custo dos materiais e energia tenha um impacto negativo de cerca de 12 milhões de euros no conjunto de 2022 e 2023.

Contudo, o município liderado pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt) realça que este documento “espelha já as opções deste executivo municipal”, apontando para questões como a aquisição das duas salas de cinema do Edifício Avenida, a aposta na Baixa de Coimbra, ou “o trabalho para potencializar os talentos formados em Coimbra e para que o concelho de Coimbra seja a primeira escolha para os investidores e criadores de emprego”.

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Segundo a autarquia, a aprendizagem retirada do primeiro ano levou também “à redução significativa do mapa de pessoal, em cerca de 5% (à custa de lugares não ocupados), depois de verificado o elevado peso dos salários no orçamento municipal (superior a 60 milhões de euros anuais, entre a Câmara e os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra)”.

O planeamento, a reabilitação e a requalificação Urbana têm a maior dotação, com 36,6 milhões de euros, face ao programa “1.º Direito”.

Solidariedade, inclusão e humanismo contam com uma verba total de 25,5 milhões de euros, com a maior fatia a dizer respeito à função social do transporte público (14,9 milhões de euros).

Educação, desporto e juventude terão 19,3 milhões de euros, a coesão territorial 13,4 milhões de euros, e a cultura uma dotação de 5,4 milhões de euros.

“O documento prevê ainda um total de 83 milhões de euros de financiamento não definido, cuja concretização poderá efetivar-se mediante o recurso a eventuais fontes de financiamento externas”, aclara o município.

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