Operação de rescaldo do fogo de Góis assegurada por 600 operacionais no terreno

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 23-06-2017

A operação de “rescaldo e vigilância” no perímetro do incêndio que deflagrou no sábado em Góis, distrito de Coimbra, está a ser feita hoje por 600 operacionais, apoiados por 140 meios terrestres.

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Estão também a operar quatro máquinas de rasto, para criarem zonas de “descontinuidade entre a área ardida e a que não ardeu”, disse hoje o comandante operacional Pedro Nunes.

O incêndio – que, segundo as primeiras estimativas, destruiu uma área de floresta de 20 mil hectares – foi dado como dominado pelas 07:40 de quinta-feira, altura em que estavam no terreno cerca de um milhar de operacionais e perto de três centenas de meios terrestres.

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Os operacionais e meios que se mantêm no local permanecerão ali durante todo o dia de hoje, para trabalhos de rescaldo e para que, “caso venham a existir reativações, estas sejam debeladas”, referiu o comandante operacional, sublinhando que ainda é necessário “muito trabalho” para garantir “o sucesso da operação”.

O comandante sublinhou que as previsões apontam para que as condições climatéricas na região sejam hoje idênticas às registadas na quinta-feira, com diminuição das temperaturas e aumento da humidade relativamente aos dias anteriores, referindo que favorecem o rescaldo do incêndio.

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Em Góis não houve “qualquer problema de comunicações”, relacionado com o sistema SIRESP (Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal), afirmou, por outro lado, Pedro Nunes, respondendo aos jornalistas pelas 09:00, quando fazia, no local, o ponto da situação deste fogo.

O incêndio atingiu territórios dos concelhos de Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, e provocou a evacuação de 27 aldeias, abrangendo um total de quase duas centenas de pessoas, mas sem provocar vítimas mortais.

Este foi um dos dois grandes incêndios que deflagraram no sábado na região Centro e obrigaram à mobilização de mais de dois milhares de operacionais, consumindo um total de cerca de 50 mil hectares de floresta e obrigando à evacuação de dezenas de aldeias.

O fogo que deflagrou em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, alastrou a Figueiró dos Vinhos e a Castanheira de Pera, fazendo 64 mortos e mais de 200 feridos.

As chamas chegaram ainda aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra, mas o fogo foi dado como dominado na quarta-feira à tarde.

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