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OMS alerta para afogamentos que causaram 2,5 milhões de mortes em 10 anos

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 23-07-2021

Cerca de 2,5 milhões de pessoas morreram afogadas entre 2009 e 2019, um número que poderia ter sido significativamente reduzido com medidas simples, indicou hoje a Organização Mundial da Saúde, antes do primeiro dia global de prevenção de afogamentos.

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A data escolhida é 25 de julho, domingo, que coincide com o período de verão e férias no hemisfério norte, onde milhões de famílias vão às piscinas, lagos, rios e praias para o lazer, mas que também se podem tornar lugares de risco, principalmente para as crianças mais pequenas.

Em muitos países, o afogamento continua a ser uma das principais causas de morte de crianças com menos de cinco anos, afirmou David Meddings, coordenador do trabalho de prevenção de afogamentos com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conferência de imprensa.

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“É uma causa de morte que pode ser totalmente evitada”, acrescentou.

Só no ano de 2019, cerca de 236.000 pessoas morreram afogadas, segundo as estatísticas da OMS, que não contemplam os afogamentos causados por cheias ou suicídios, em embarcações de transporte, por exemplo, não contabilizando os muitos migrantes que perdem a vida no Mediterrâneo.

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O dia mundial foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas no final de abril, por iniciativa do Bangladesh, onde 40 crianças morrem diariamente afogadas, segundo estatísticas de 2016.

Segundo a OMS, 60% das vítimas têm menos de 30 anos, sendo as crianças menores de cinco anos as mais afetadas.

O afogamento é a principal causa de morte de crianças com menos de cinco anos na China e a segunda nos Estados Unidos e em França, alertou Meddings, mas a taxa é três vezes maior nos países de rendimento baixo e médio do que nos países ricos.

No Uganda e na Tanzânia, dois estudos mostraram que 80% das mortes por afogamento são de jovens pescadores.

Meddings destacou que precauções simples podem salvar vidas, tais como manter as crianças pequenas longe da água, cercar um poço com uma barreira ou ensinar às crianças o básico da natação.

O responsável citou o exemplo de simples plataformas submersas de madeira ou bambu com barreiras com as quais as crianças podem aprender o básico para nadar e apontou que uma piscina móvel ou removível também pode resolver o problema.

Por ocasião do Dia Internacional de Prevenção de Afogamento, a OMS apelou aos governos para que implementem planos nacionais para reduzir a incidência de mortes por este motivo.

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