A atribuição pela Câmara de Oliveira do Hospital, na semana passada, de um subsídio à Comissão Fabriqueira da igreja local é o assunto da manchete da edição de hoje do Jornal de Notícias.
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O “Correio da Beira Serra” já noticiara a medida dizendo que ela foi aprovada, por autarcas socialistas, com o voto desfavorável do PSD.
O sacerdote António Loureiro, responsável pela referida Comissão Fabriqueira, declarou ao JN que a verba de 6 600 euros constitui uma ajuda a 20 paróquias, consistindo em contribuir para “garantir o sustento” de três padres.
O fundamento para a deliberação é a minimização dos prejuízos causados pela covid-19.
“A Câmara apoiou porque os sacerdotes pediram e sabemos que, devido à pandemia, as paróquias perderam rendimentos”, alega o líder do Município, José Carlos Alexandrino, que preside igualmente à Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra.
Segundo o edil, a autarquia também está a apoiar 198 famílias que ficaram sem rendimento.
Citado pelo JN, o jurista Joaquim Freitas Rocha levanta a hipótese de estar a ser “violado o princípio de igualdade”, embora Alexandrino admita subsidiar “outras entidades religiosas que peçam auxílio”.
O autarca, que não é reelegível no Outono de 2021 (por estar a cumprir terceiro mandato), é apontado pelo Jornal de Notícias como frequentador do púlpito para falar aos fiéis.
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