O bacalhau é um dos protagonistas absolutos da cozinha portuguesa — mas nem sempre chega à mesa em boas condições. Antes de escolher aquele lombo irresistível para o Natal ou para uma simples brás durante a semana, há regras essenciais que podem evitar desperdício, maus sabores e até riscos para a saúde.
Especialistas alertam: cor, textura, cheiro e presença de parasitas são indicadores fundamentais que qualquer consumidor deve verificar antes de levar o peixe para casa. E a escolha entre salgado seco ou congelado também pode fazer toda a diferença no sabor final… e na carteira.
O bacalhau salgado seco continua a ser o mais tradicional e, após demolha, rende até 25% mais. Já o bacalhau congelado oferece conveniência, mas pode acabar por sair mais caro ao quilo.
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A popular expressão “asa branca” não garante qualidade superior; apenas indica que a membrana negra do interior foi removida.
Segundo a DECO PROteste, para garantir que está a comprar bacalhau em boas condições, verifique:
Cor: deve ser uniforme e clara. Evite peças com manchas vermelhas, amarelas ou castanhas, ou aspeto “queimado pelo frio”.
Textura: firme e seca. Se, ao segurar o peixe e deixar cair a cauda, esta dobrar, há excesso de água.
Superfície: sem pó cinzento ou branco, sem fendas profundas, sem coágulos, sem excesso de sal ou aspeto pegajoso.
Cheiro: odores fortes são sinal de má conservação.
Parasitas: rejeite qualquer peixe visivelmente infestado, mesmo que os parasitas estejam mortos — podem causar alergias.
Escolher um bom bacalhau é meio caminho para um prato perfeito. Olhos atentos à cor, mãos treinadas para avaliar a textura e tempo reservado para a demolha podem transformar uma refeição banal numa verdadeira celebração portuguesa. Quer seja ao forno, à Brás ou com natas — tudo começa no momento da compra.
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