O cancro uterino, ou endometrial, ocorre quando as células saudáveis do útero sofrem alterações e passam a proliferar-se de forma descontrolada, formando um tumor. Assim como em outros tipos de cancro, a deteção precoce é crucial para aumentar as hipóteses de sobrevivência.
Segundo Cath Kennedy, especialista clínica do British Peaches Womb Cancer Trust, em comunicado divulgado pelo Daily Mail, identificar os sinais de alerta logo nos estágios iniciais é fundamental. “Queremos que mais mulheres saibam sobre o cancro uterino, os seus sintomas e quando procurar ajuda médica”, destacou a profissional.
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Os dados revelam uma disparidade significativa nas taxas de sobrevivência: cerca de 92% das mulheres diagnosticadas nos estágios um ou dois vivem pelo menos cinco anos após o diagnóstico. Já para aquelas que são detetadas nos estágios três ou quatro, quando a doença já está avançada e pode ter-se espalhado, essa taxa cai para apenas 15%.
O principal sintoma do cancro uterino é o sangramento vaginal anormal, especialmente em mulheres pós-menopausa, que devem ficar atentas a qualquer tipo de sangramento, incluindo manchas ou corrimento de coloração rosa, vermelho ou castanho. Para mulheres que ainda têm a menstruação, sinais de alerta incluem menstruações mais intensas, sangramentos entre ciclos, após relações sexuais e corrimento vaginal anormal.
Além disso, outros sintomas podem envolver dor ou inchaço abdominal, distensão e alterações nos hábitos intestinais ou urinários. Embora esses sintomas possam estar associados a outras condições, como a endometriose, é essencial procurar avaliação médica para exames preventivos.
“Não confie apenas no resultado do seu último exame”, alertou Cath Kennedy, ressaltando que qualquer sintoma suspeito deve ser investigado por um profissional de saúde.
A conscientização e a busca por um diagnóstico precoce podem salvar vidas, reforçando a importância do acompanhamento médico regular e da atenção aos sinais do corpo.
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