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“O Sal Que Não Salga” de Pescada Nº 5 na “velha” Manutenção Militar de Coimbra

Notícias de Coimbra | 12 meses atrás em 12-05-2023

“O Sal Que Não Salga” é o título da exposição que vai estar patente nas antigas instalações da Manutenção Militar, no próximo sábado e domingo, dias 13 e 14 de maio, com entrada livre. O Colectivo Pescada Nº 5 (P5), desde 2009, que organiza mostras semelhantes a esta que tem, pela primeira vez, a Câmara Municipal (CM) de Coimbra como entidade coorganizadora. Vão ser exibidas mais de meia centena de obras, performances, instalações e objetos descobertos aquando da preparação do sítio para a concretização do evento.

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No próximo fim de semana, dias 13 e 14 de maio, o edifício da antiga Manutenção Militar (sito na Rua da Manutenção Militar, Coimbra), vai estar de portas abertas – no sábado, das 15h00 às 22h00, e no domingo, das 15h00 às 18h00, – para a apresentação da exposição “O Sal Que Não Salga”, organizada pelo Colectivo P5, que tem promovido iniciativas semelhantes, de entrada livre, dirigidas a todos os públicos, desde o ano de 2009. 

A CM de Coimbra é, nesta edição e pela primeira vez, coorganizadora do evento. Destacam-se, ainda, as parcerias com a Biblioteca Geral e o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, com o Centro Hospitalar dos Covões e com cidadãos da região das Marinhas de Sal-Gema, de Rio Maior.

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Nesta mostra, de características únicas, com uma dimensão coletiva de dedicação e de partilha do gosto da arte pela arte, os visitantes podem cruzar-se com 64 obras, performances, instalações e objetos descobertos durante a preparação do sítio para a exposição.

A leitura do Sermão de Santo António aos Peixes, de António Vieira, e a reflexão sobre questões de relações laborais, constituíram o ponto de partida do projeto. No intuito de estabelecer um elo entre passado, presente e futuro, o Colectivo traz, ainda, ao edifício da antiga Manutenção Militar, obras que dialogam, tanto com o passado do edifício como com o futuro do mesmo, enquanto parte de uma futura escola de artes, integrada no Centro de Arte Contemporânea de Coimbra.

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O Coletivo P5 é constituído por um grupo de cidadãos que, desde 2002, se tem dedicado à arte, entendida como instrumento de intervenção social, em torno de projetos que valorizam tanto a obra individual como a interação coletiva com o meio e a comunidade.

O resultado mais visível da sua atividade traduz-se na realização de exposições e outras atividades complementares (performances, leituras, concertos, dança, teatro), na sua grande maioria, na área geográfica de Coimbra onde foi fundado. O Coletivo P5 promove acontecimentos efémeros, procurando envolver artistas e outras pessoas cuja ocupação principal não é, habitualmente, no domínio da arte, aglutinando áreas tão diversas como a pintura, escultura, desenho, fotografia, dança, teatro, música ou performance.

Tal como o contexto físico em que se realiza a exposição “O Sal Que Não Salga”, num edifício municipal, atualmente devoluto, com um desígnio futuro ligado à arte contemporânea, os eventos levados a cabo pelo Colectivo P5 acontecem em espaços alternativos, fora do circuito habitual das exposições de arte, como edifícios urbanos, muitas vezes num estado de abandono ou em obras de transição entre diferentes funcionalidades, escrutinados nos diversos locais da cidade, valorizados enquanto espaços de arquitetura, mas sobretudo enquanto lugares de memória e de contextualização dos temas escolhidos.

Do seu já largo percurso constam as exposições 232º Celsius | Coimbra Editora 2022, É Primavera no Paço | Paço dos Condes de Tentúgal 2022, Admirável Mundo Novo | Sociedade De Porcelanas de Coimbra 2021, Sinfonia Para Um Homem Só | Mata dos Carvalhos – ESA | 2020, Ergo Ego Sum | Igreja do Convento de São Francisco | 2019, Just A Little Light | Calçada do Gato | 2019, O Jardim Das Delícias | Casa das Andorinhas | 2018, entre outras.

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