Coimbra

O que pode ver e comprar na Feira Medieval de Coimbra

António Alves | 3 horas atrás em 19-07-2025

Iniciativa decorre até domingo, 20 de julho, no Largo da Sé Velha.

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A zona que liga a Baixa e a Alta da cidade de Coimbra está a regressar ao século XIV, período temporal onde se vive o tema desta edição: O Reinado do Casal Quase Perfeito: Dom Dinis e Santa Isabel”

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O Pátio do Castilho, onde se instalou a falcoaria; o Quebra-Costas, local onde estão instaladas alguns espaços de venda e o Museu Nacional Machado de Castro, local escolhido para a realização de um concerto medieval, são as extensões de um evento promovido pela Câmara Municipal de Coimbra e que assinala três efemérides ligadas à figura da Rainha Santa Isabel: os 700 anos da sua peregrinação a Santiago de Compostela, os 700 anos da morte de D. Dinis e os 400 anos da canonização da padroeira de Coimbra.

Depois da Ceia Medieval, que encheu os claustros da Sé Velha na noite de sexta-feira, o fim de semana está reservado a várias recriações históricas, torneio de armas apeado, teatro de fogo, atividades infantis, oficinas temáticas e animação de rua.

Carregue nas imagens com alguns dos espaços instalados no Largo da Sé Velha

No recinto, um dos locais “obrigatórios” de passagem é o Metamorphosys. Junto ao restaurante “Trovador”, esta associação de Óbidos está a estrar-se na feira de Coimbra com o aluguer de fatos para quem quiser entrar no espírito da feira.

Bertina Pinheiro afirmou ao NDC que tem disponíveis trajes de povo, trajes de nobreza e também trajes de clero que podem ser usados por quem quer estar na “moda” no evento.

“Aqui em Coimbra, as senhoras são quem aluga mais o traje medieval, são trajes essencialmente de nobreza, porque toda a gente quer sentir-se princesa ou dama nobre por um dia. Já os homens alugam mais de religiosos, trajes de cruzado, no fundo trajes mais práticos”, disse.

Veja a entrevista NDc com Bertina Pinheiro

Noutra zona da Sé Velha, encontramos o tamanqueiro Pedro Silva. Um “mister” que aprendeu do seu avôe e do seu pai e que agora já tenta passar para a filha.

Vindo de Cantanhede, Pedro Silva referiu que tem muitas encomendas de elementos que integram ranchos folclóricos, mas que tem vindo a sentir uma maior procura por parte de conhecedores destes produtos. “As pessoas estão a dar valor àquilo que é tradicional e usa-se bastante”, referiu.

Veja a entrevista NDC com Pedro Silva

No domingo, 20 de julho, as atividades iniciam-se com oficinas pedagógicas no Museu Nacional Machado de Castro e com a abertura do mercado às 12:00.

A tarde é marcada por bailias e folguedos, cortejo régio, leitura dos termos do Tratado de Alcanizes, teatro, arruadas e, ao final do dia, a entrega simbólica do Foral dos 30 anos da Feira Medieval de Coimbra, culminando com a bênção aos viandantes, pelas 22:00.

Veja de que forma o Largo da Sé Velha recuou para o século XIV

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