Já ouviu um zumbido constante nos ouvidos? O som incómodo, conhecido como acufeno, pode afetar significativamente a qualidade de vida e, em muitos casos, está associado a perda auditiva. Para ajudar no diagnóstico e tratamento, existe o exame de acufenometria, que avalia a frequência e a intensidade do zumbido percebido.
Segundo a plataforma científica JAMA Network, mais de 740 milhões de pessoas no mundo convivem com zumbido nos ouvidos. Em cerca de 120 milhões de casos, o sintoma pode ser grave e vir acompanhado de perda auditiva ou tonturas.
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A acufenometria é um exame simples, indolor e não invasivo, realizado numa cabina insonorizada. Com a ajuda de auscultadores, o paciente ouve diferentes sons com variações de tom e volume. O objetivo é reproduzir o som exato que a pessoa escuta, permitindo identificar suas características em Hertz (Hz) e decibéis (dB). O resultado é apresentado num audiograma, explica a UniLabs.
O diagnóstico é essencial para avaliar o impacto do zumbido e a resposta a tratamentos futuros, como terapias sonoras ou aparelhos auditivos.
Os exames ajudam os especialistas a traçar estratégias mais eficazes de tratamento.
As causas do acufeno variam e nem sempre são identificáveis. Pode ser consequência de: “medicamentos com efeitos colaterais, acúmulo de cera no ouvido, doença de Ménière, exposição a ruídos intensos e problemas vasculares ou neurológicos”.
Dependendo do caso, os tratamentos podem incluir terapia cognitivo-comportamental, biofeedback, dispositivos de inibição sonora ou medicação, como antidepressivos e ansiolíticos.
Ao perceber que o zumbido é constante, é fundamental consultar um médico, que poderá encaminhar o paciente a um otorrinolaringologista ou audiologista. Em casos mais complexos, exames como ressonância magnética ou TAC do ouvido podem ser recomendados para identificar causas subjacentes.
O diagnóstico precoce e um plano terapêutico adequado podem melhorar significativamente o bem-estar de quem convive com esse sintoma.
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