As frutas já cortadas e embaladas são uma solução rápida para quem busca conveniência em feiras, supermercados e pequenos comércios.
Pegar uma bandeja de melancia ou abacaxi picados parece muito mais prático do que preparar tudo em casa. Mas, por trás desta facilidade, podem existir riscos reais para a saúde e para o orçamento.
Frutas fatiadas ficam totalmente expostas ao ar e podem se tornar um verdadeiro “lar” para bactérias e fungos. Melancia, mamão e abacaxi, por exemplo, são altamente suscetíveis. A higiene inadequada no manuseio ou armazenamento pode causar intoxicação alimentar, diarreia e, em casos mais graves, infecções que exigem tratamento médico.
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Ao ser cortada, a fruta começa a oxidar rapidamente, perdendo vitaminas importantes, como a vitamina C. Mesmo que a aparência esteja boa, o valor nutricional diminui significativamente. Frutas inteiras oferecem benefícios muito superiores aos cortes prontos.
Muitas vezes, as frutas cortadas permanecem horas em gôndolas ou balcões sem refrigeração adequada. O plástico das embalagens pode gerar umidade, acelerando a deterioração. Sem a temperatura correta, o risco de consumir alimento estragado aumenta, explica o Informe Brasil.
Além dos riscos à saúde, frutas cortadas são geralmente mais caras do que as inteiras. O consumidor paga pela comodidade do corte e da embalagem, mas o custo-benefício não compensa frente aos riscos. Cortar a fruta em casa garante segurança, qualidade e economia.
Frutas já cortadas podem até ser práticas, mas o preço a pagar vai além do bolso. Contaminação, perda de nutrientes e conservação inadequada mostram que a melhor opção continua sendo comprar frutas inteiras, lavar bem e cortar em casa. Conveniência demais pode custar caro, especialmente para a sua saúde.
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