Saúde

O peixe que é consumido em todas as casas e que esconde um exército de parasitas

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 hora atrás em 17-06-2025

Imagem: depositphotos.com

O salmão é um dos peixes mais consumidos no mundo, reconhecido pelo seu sabor e alto valor nutricional.

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No entanto, um recente levantamento do jornal espanhol AS revela que o salmão pode conter mais de 70 tipos diferentes de parasitas, além de estar frequentemente exposto a produtos químicos que levantam preocupações para a saúde dos consumidores.

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Segundo os especialistas, o motivo para a presença desse número elevado de parasitas está relacionado com o ciclo de vida do peixe. Durante a fase jovem, o salmão tende a viver próximo da costa, em áreas onde há maior contato com mamíferos marinhos que perpetuam os parasitas.

Além disso, o ambiente das explorações piscícolas, onde grande parte do salmão consumido é criado, contribui para os riscos à saúde. Os peixes em cativeiro recebem ração processada, que contém farinha de peixe e diversos aditivos químicos. Para evitar doenças, os criadores utilizam frequentemente pesticidas e antibióticos, substâncias que podem permanecer na superfície do peixe e chegar ao consumidor final.

Os trabalhadores das pisciculturas também utilizam equipamentos de proteção especiais para lidar com esses produtos tóxicos, mostrando a necessidade de medidas rigorosas para manter a higiene dos tanques. Apesar dessas precauções, os efeitos nocivos dessas substâncias para a saúde humana ainda são motivo de debate.

É importante destacar a diferença entre o salmão de viveiro e o selvagem. Enquanto o salmão selvagem apresenta um perfil nutricional mais equilibrado e consome alimento natural, o de viveiro possui maior quantidade de gorduras prejudiciais e contaminantes. O salmão de viveiro também apresenta quase o dobro das calorias — 212 por 100 gramas, contra 115 do salmão selvagem, pode ler-se na Executive Digest.

Ainda assim, o salmão é amplamente consumido devido à sua alta concentração de ômega 3, um ácido graxo benéfico para a saúde cardiovascular e cerebral. Especialistas recomendam, no entanto, diversificar o consumo de peixes, sugerindo alternativas ricas em ômega 3, como as sardinhas.

Apesar dos riscos, o salmão possui inúmeros benefícios nutricionais, entre eles: “Excelente fonte de proteínas e minerais essenciais, como iodo, magnésio, fósforo, selênio, ferro e cálcio; Rico em vitaminas que favorecem o funcionamento da tireoide e do intestino; Grande concentração de vitamina D, importante para a formação e fortalecimento dos ossos; Propriedades que ajudam a combater problemas de pele e prevenir o câncer de pele e ação anti-inflamatória que pode retardar o envelhecimento da pele”.

Portanto, o consumo consciente e informado do salmão, priorizando sempre a origem do peixe, é fundamental para usufruir dos benefícios sem expor-se a riscos desnecessários.

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