Tapetes floridos, trajes culturais a rigor e muita romaria. É o que pode esperar da Festa da Flor e da Planta que ocorre este sábado na Baixa de Coimbra.
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A iniciativa celebra “uma tradição mais antiga, ligada às comunidades que estão mais próximas da terra, da paisagem e desses ciclos de cultivo”, afirmou a diretora do Departamento de Cultura e Turismo da Câmara de Coimbra, Maria Carlos Pêgo.
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Os tapetes, concebidos com flores naturais, são fruto da colaboração de 17 associações do concelho, sobretudo de cariz etnográfico.
Esta manhã o Notícias de Coimbra andou pelas ruas da baixa a vivenciar esta experiencia única que é a Festa da Flor e da Planta.
Na praça 8 de maio encontramos Maria Irene, que traz um imenso jardim ao centro daquele lugar. As suas plantas e flores, na sua maioria criadas em viveiro, animam os olhos de quem passa pela praça.
Segundo Irene, o que mais sai são as rosas.
A vendedora, sempre muito animada, já tem quase 80 anos e afirma ao Noticias de Coimbra que quer continuar a vender as suas flores até quando puder. “Parar é morrer, eu lá sentada no sofá a esta hora estava a dormir, aqui faço ginástica”, declara.
Depois, na Praça do Comércio não faltam barraquinhas de diferentes associações e grupos com produtos artesanais e deliciosos.
Na banca do Grupo Folclórico Danças e Cantares da Associação Cultural de Vilarinho, de Brasfemes, podemos encontrar uma variada opção de petiscos, no entanto, o que costuma ter mais venda é a broa de pão caseira feita em forno de lenha e os bolos de cornos também feitos em forno de lenha.
Teresa, representante do grupo, explica ao Noticias de Coimbra que os famosos bolos de cornos são feitos por uma senhora de 80 anos. Este doce é feito com farinha, água e canela.
Produtos agrícolas também podem ser encontrados neste stand.
Por fim fomos visitar duas bancas que trabalham em parceria. Falamos do Rancho Folclórico Camponeses do Mondego e do Grupo Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Condeixa.
Aqui podemos encontrar produtos bem típicos como o arroz doce, as arrufadas, a jeropiga e as escarpeadas.
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