Apesar de ser frequentemente promovido como uma solução moderna e eficiente, o fogão de indução revela-se o aparelho que mais energia consome numa cozinha doméstica.
A conclusão surge de um relatório recente divulgado pela imprensa dinamarquesa, que coloca este equipamento à frente de outros clássicos consumidores como o frigorífico e o forno.
Segundo os dados apresentados, um fogão de indução pode atingir um consumo médio anual de 748 kWh, mais do triplo do que um frigorífico comum, que ronda os 270 kWh, e ainda significativamente acima dos 496 kWh gastos, em média, por um forno elétrico.
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A razão para este elevado consumo prende-se, não só com a tecnologia envolvida, mas também com os hábitos de utilização. Estes fogões requerem potência elevada para aquecer rapidamente, o que, usado de forma descuidada ou frequente, pode fazer disparar os custos na fatura da luz.
Especialistas sublinham que pequenos ajustes no dia a dia podem representar uma poupança significativa ao final do mês. Reduzir a potência após o início da confeção, adaptar o tamanho da boca ao tacho ou evitar aquecer mais do que o necessário são algumas dicas simples.
Também o frigorífico pode ser otimizado. Evitar deixar a porta aberta por longos períodos e ajustar a temperatura para níveis adequados são cuidados que evitam um esforço desnecessário do aparelho, e consequentemente, maior consumo, esclarece a GreenVibe.
Na hora de renovar os equipamentos, é fundamental verificar a etiqueta energética. Embora os modelos mais eficientes (A++ ou superior) tenham um preço inicial mais elevado, a poupança energética ao longo do tempo compensa o investimento.
Por fim, nem sempre é necessário recorrer ao forno para cozinhar. Em certas situações, uma panela de pressão ou até o micro-ondas podem ser alternativas mais económicas e rápidas.
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