Crimes
O caso da inspectora: Limpo mais limpo. Há?
NDC em directo da sala de audiências onde decorre o julgamento da inspectora da PJ acusada de matar a avó do marido:
4º dia do julgamento começa com Castanheira Neves, advogado do filho da vitima, que é assistente no processo, a requerer que o Tribunal solicite à directoria do Centro da PJ que informe sobre a ocorrência de deflagrações produzidas por armas de fogo no interior ou exterior das instalações da PJ em Coimbra, onde são guardadas as armas, onde são depositadas, se são guardadas em gabinetes de inspectores da PJ…
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Mónica Quintela, defensora de Ana Saltão, não se opõe ao requerimento do colega, lembrando que estas diligências já deviam ter acontecido e aproveita para recordar que, de acordo com peritos e consultores ouvidos esta semana, não é necessário existir deflagração para contaminar roupas ou espaços, “garantindo” que as instalações da PJ estão manifestamente contaminadas por serem da Brigada de Homicídios. Aproveita a “boleia” para solicitar (ainda mais) informação, o que lhe vale uma “repreensão” do juiz, que considera que a advogada está a “exagerar”.
Jorge Leitão, procurador do Ministério Público, aproveita para solicitar (ainda mais) informação.
João Ferreira, o Juiz-Presidente, informa as partes que da parte da tarde comunica se aceita o pedido.
Estes pedidos estão relacionados com a possibilidade da roupa apreendida à arguida poder ter sido contaminada, o que pode colocar em causa a validade da prova, existindo a possibilidade dos resíduos que foram encontrados não serem da arma do crime.
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