Cidade
O 1º dia do novo Terreira da Erva
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, consignou hoje a empreitada de “Arranjo Urbano e Paisagístico do Terreiro da Erva incluindo Remodelação de Infraestruturas”.
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Trata-se de uma intervenção que irá alterar a perceção e o uso que hoje é dado a este espaço situado a escassos metros da Rua da Sofia, artéria classificada como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Em poucas palavras, em vez de um estacionamento, irá nascer uma praça com esplanadas vocacionada para o lazer e fruição dos cidadãos.
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A obra, com um custo de 519.891,39 euros (c/ IVA), ficará a cargo da empresa Vibeiras S.A., que dispõe de um prazo de oito meses para a concretizar. A assinatura do Auto de Consignação dos trabalhos tornou-se possível depois de terem sido efetuadas sondagens arqueológicas de diagnóstico prévio em locais específicos da intervenção e de a Direção Regional de Cultura do Centro ter autorizado a consignação. A empreitada continuará a beneficiar do acompanhamento arqueológico dos trabalhos, podendo verificar-se uma alteração do programa previsto se forem detetados vestígios relevantes.
Os automóveis não vão desaparecer por completo do Terreiro da Erva, estando previstos lugares para estacionamento de residentes e área de cargas e descargas.
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A circulação de veículos, de forma condicionada, far-se-á através da entrada atual, pela Rua do Carmo e saída pela Rua Direita, com circuito delimitado por pilaretes, sendo alguns retráteis para permitir, por exemplo, a preparação e realização de eventos, como feiras ou espetáculos, ou o acesso de veículos de emergência.
A CMC prevê que a requalificação que agora se inicia induza a reabilitação do edificado mais degradado na área do Terreiro da Erva. De certa forma, esse efeito indutor já hoje se faz sentir, como comprovam as obras na “Cerâmica Antiga de Coimbra”.
O que existe hoje a revestir o piso, essencialmente betuminoso e passeios, desaparecerá, para dar lugar a materiais mais nobres, como seixo rolado (permeável e um legado histórico deste local), calcário e granito. Na área do antigo Quintal do Prior será plantado um “bosque” formado por cerca de 30 árvores (carvalhos, freixos e bétulas). À volta do tronco destas árvores serão colocados hexágonos em tijolo vermelho, como referência à ancestral presença de indústrias cerâmicas nesta zona.
Junto a esta área verde é ainda implementado um conjunto de mobiliário urbano composto por bancos de ferro fundido e madeira, e bancos em betão com assento em granito, assim como papeleiras metálicas espalhadas por toda a área a intervencionar.
Ao nível de iluminação pública, está prevista a colocação de candeeiros de parede nas fachadas existentes, complementados com luminárias de coluna nos espaços centrais, recorrendo à tecnologia LED. Em substituição dos atuais contentores distribuídos por vários pontos do Terreiro da Erva, é criado de forma semienterrada um ponto central de recolha de resíduos, constituído por um ecoponto de três unidades (vidro, metal/plástico e cartão) e duas unidades complementares para resíduos domésticos indiferenciados, de grande capacidade.
A empreitada inclui a remodelação de infraestruturas elétricas, de iluminação pública, abastecimento de água, drenagem pluvial e doméstica, gás natural e telecomunicações. Todas as redes elétricas, de iluminação pública e de telecomunicações, atualmente nas fachadas e aéreas, serão colocadas no solo.
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