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Nunca mais deite fora a pele do salmão. Saiba porquê

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 19 minutos atrás em 24-10-2025

Imagem: depositphotos.com

Muitas pessoas descartam a pele do salmão sem pensar duas vezes, mas especialistas alertam que esta parte do peixe é segura para consumo e muito nutritiva.

Segundo a Medical News Today, a pele contém proteínas, ácidos gordos ómega-3, vitaminas B e D, e minerais como o selénio — nutrientes essenciais para o coração, cérebro, olhos e pele.

Os ácidos gordos ómega-3 presentes na pele do salmão ajudam a proteger contra a hipertensão, podem ter propriedades antioxidantes e, segundo estudos, até auxiliar na cicatrização de feridas associadas à diabetes.

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A forma de confeção influencia o sabor e a textura da pele: grelhar ou fritar deixa-a crocante e saborosa, enquanto cozer, cozinhar a vapor ou fumar pode resultar numa textura mais mole. Uma sugestão é preparar “bacon de salmão”, tiras finas de pele cozinhadas até ficarem estaladiças, podendo ser temperadas a gosto. A air fryer é também uma opção prática para o efeito.

No entanto, a origem do salmão é fundamental. Peixes de águas contaminadas podem acumular substâncias tóxicas, como PCBs, metilmercúrio ou poluentes orgânicos persistentes, representando riscos à saúde, sobretudo quando se consome peixe de aquacultura em excesso. Grávidas e mulheres a amamentar devem evitar a pele do salmão devido a este risco.

Além disso, a pele acrescenta calorias e gordura à dieta, pelo que deve ser consumida com moderação, sobretudo por quem controla a ingestão calórica.

Com a preparação adequada e atenção à proveniência, a pele do salmão pode passar de um desperdício habitual a uma fonte saborosa e saudável de nutrientes essenciais.

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