Se o telemóvel toca com um número privado e segundos depois repete a chamada, não é coincidência: é uma técnica de burla em circulação em Portugal.
Os burlões usam a primeira chamada como isco. A segunda, imediata, cria uma sensação de urgência, pressionando a vítima a atender.
Atender é arriscado: confirma que o teu número está activo, expõe-te a perguntas manipuladoras para roubo de dados e pode gerar custos extra se fores redireccionado para números pagos.
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Esta técnica é usada por call centers agressivos, burlões profissionais e sistemas automáticos que testam números em massa.
A defesa é simples: não atendas, bloqueia o número e nunca forneças dados pessoais, como NIF, IBAN ou códigos, a chamadas anónimas. Quem realmente precisa de ti deixará mensagem ou usará número visível, indica o site Leak.
Ignorar e bloquear é a forma mais eficaz de não cair nesta armadilha.
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