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Número de vítimas mortais de seita religiosa no Quénia sobe para 251

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 07-06-2023

O número de mortos que alegadamente pertenciam a uma seita religiosa no sul do Quénia, que forçava o jejum como forma de encontrar Jesus Cristo, subiu de 242 para 251, anunciaram as autoridades locais.

O comissário regional de polícia, Rhoda Onyancha, indicou que na terça-feira, quando foi retomada a terceira fase das escavações em valas comuns encontradas na floresta, as equipas de resgate encontraram nove corpos, elevando o total para 251 desde o início das operações em abril passado, em Shakahola.

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O número de supostos seguidores da seita resgatados com vida chega a 95, dos quais 19 foram identificados por familiares. Foram recolhidas 93 amostras de ADN, disse Onyancha na terça-feira aos jornalistas.

Até ao momento, 45 suspeitos foram detidos por alegadamente estarem relacionados com o chamado “massacre de Shakahola”. Um total de 613 pessoas foram dadas como desaparecidas.

O ministro do Interior queniano, Kithure Kindiki, prometeu na terça-feira que as equipas de resgate não deixariam ninguém na floresta.

Kindiki acrescentou que o Governo pretende transformar a floresta num memorial às vítimas para que “gerações de quenianos se lembrem do que aconteceu” naquele local.

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Quase todas as vítimas mortais do chamado “massacre de Shakahola”, designação da floresta onde ocorreu a tragédia, foram exumadas das sepulturas e valas comuns encontradas, com exceção de alguns que morreram no hospital devido ao estado de desnutrição em que se encontravam.

As autópsias efetuadas a mais de uma centena de corpos revelaram que, embora todos apresentassem sinais de fome, os cadáveres de pelo menos três menores e um adulto apresentavam também vestígios de estrangulamento e asfixia.

As primeiras investigações da polícia sugerem também que os fiéis foram obrigados a continuar o jejum, mesmo que quisessem abandoná-lo.

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