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Novo presidente da Câmara de Pedrógão Grande fala em dia histórico

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 26-09-2021

O presidente eleito da Câmara de Pedrógão Grande, António Lopes, considerou hoje que a vitória do PSD sobre o PS representa um “dia histórico” e destacou que os eleitores votaram pela mudança.

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“É um dia histórico, é cortar com o passado e olhar com esperança para o futuro. Os pedroguenses confiaram na mudança e nós vamos mudar o concelho”, disse à agência Lusa António Lopes, economista.

O PSD venceu as eleições autárquicas de hoje em Pedrógão Grande, norte do distrito de Leiria, com maioria absoluta, quando estão apurados os resultados nas suas três freguesias, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.

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Depois do PSD, com 52,62% dos votos, o segundo partido mais votado é o PS, com 28,20%, e o terceiro é o CDS-PP, com 11,60% dos votos.

O candidato do PSD, António Lopes, conseguiu assim maioria absoluta.

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António Lopes acrescentou que “entre os vários programas colocados à disposição dos pedroguenses, os eleitores tiveram a clareza de escolher o melhor programa, a melhor solução”.

O futuro presidente do município adiantou que a sua primeira medida “é olhar para o interior da Câmara e organizar os serviços”.

A Lusa tentou contactar o cabeça de lista do PS, Nelson Fernandes, também presidente da concelhia socialista, mas sem sucesso.

Foram também candidatos nas eleições de hoje Pedro Barra Fernandes (CDS-PP), Aires Henriques (CDU) e Aida Pires (Chega).

Nestas eleições, o PSD destronou o PS, que em 2017 reelegeu o presidente Valdemar Alves, que nesse ano venceu com maioria absoluta (55,78%), conquistando três mandatos, contra dois do PSD, que recebeu 38,03% dos votos.

Antes, em 2013, Valdemar Alves tinha sido eleito presidente da Câmara pelo PSD.

Em março, a concelhia do PS de Pedrógão Grande aprovou a recandidatura de Valdemar Alves, que viria a ser chumbada pela Federação Distrital de Leiria no mês seguinte.

Valdemar Alves emitiu depois um comunicado no qual explicava as razões de não se recandidatar, explicando que fazê-lo “seria pactuar com o ato de abandono do Poder Central em relação a toda esta região do Pinhal Interior, a que se assiste há décadas, e que se mostra imperdoável depois dos trágicos acontecimentos de 2017 [incêndios]”.

No entender de Valdemar Alves, prolongar no tempo a ideia da possível recandidatura “seria contribuir para a criação da ideia da existência de verdadeiras medidas de combate ao abandono deste território e das suas gentes”, realçando que, ao anunciar esta decisão, tem a forte expectativa de que “ela ajude os mais altos responsáveis deste país a entenderem que este território, altamente desertificado e com a sua população envelhecida, não pode ser continuadamente votado ao abandono”.

No comunicado, o autarca socialista nada disse se na decisão de não recandidatura pesou o chumbo do seu nome por parte da federação ou o facto de estar acusado em dois processos relativos aos incêndios de Pedrógão Grande (nas alegadas irregularidades na reconstrução de casas e no processo sobre eventuais responsabilidades.

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