Saúde

Novo estado de emergência até fim de abril decidido só após reunião com peritos

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 24-03-2021

O secretário-geral adjunto do PS afirmou hoje que uma eventual nova renovação do estado de emergência em Portugal, até ao fim de abril, só será tomada após mais uma reunião com epidemiologistas, no Infarmed.

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Esta posição foi transmitida por José Luís Carneiro, em conferência de imprensa, depois de ter estado reunido por videoconferência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a renovação do estado de emergência por novo período de 15 dias, a partir de 01 de abril.

Interrogado se o estado de emergência em Portugal vai prolongar-se até maio, o “número dois” da direção do PS referiu que, da conversa com o Presidente da República, foi possível saber-se que “haverá uma reunião do Infarmed”.

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“Será no decurso da reunião do Infarmed com os epidemiologistas que haverá nova demissão relativamente ao que fazer. Portanto, as decisões que estamos a tomar exigem uma permanente reavaliação, ponderação dos indicadores e, em consequência, um conjunto de medidas em conformidade com esses mesmos indicadores”, justificou.

Perante os jornalistas, José Luís Carneiro afirmou que o PS voltou a manifestar ao chefe de Estado o seu apoio à renovação do estado de emergência por mais 15 dias, a partir de 01 de abril, apesar de os indicadores do país na contenção da covid-19 serem “positivos”.

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“Há uma redução do número de casos, do recurso aos cuidados intensivos e dos internamentos hospitalares. E o processo de vacinação está a decorrer como previsto. Até ao final do mês, teremos cerca de um milhão de portugueses com a primeira toma e meio milhão já com a segunda toma”, apontou.

No entanto, de acordo com o secretário-geral adjunto do PS, o esforço “tem de continuar, porque há riscos”.

“Em primeiro lugar, o índice de transmissão tem vindo a aumentar à medida que se processa o desconfinamento, tendo alcançado 0,9 esta semana. Em segundo lugar, a variante inglesa está já em cerca de 80% dos casos conhecidos em Portugal”, acrescentou.

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