Politécnico
Novo alojamento estudantil do IPC promete reduzir custo de vida e melhorar acesso ao ensino superior

Foi lançada esta segunda-feira, 30 de junho, em Coimbra, a empreitada de conceção e construção da nova residência universitária. do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC).
De acordo com Jorge Conde, presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, esta nova infraestrutura terá um impacto “muito grande” na vida dos estudantes e na própria comunidade académica.
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“Vamos mais do que duplicar o número de camas disponíveis, com alojamentos de qualidade, modernos e a custos significativamente mais acessíveis do que os praticados no mercado privado”, sublinhou.
Segundo o responsável, a nova residência não só contribuirá para a melhoria das condições de vida dos estudantes, como terá também um efeito regulador no mercado imobiliário local. “Nos últimos dois anos, os preços subiram cerca de 30% em Coimbra. Esta oferta pública ajudará a travar essa escalada”, explicou.
Jorge Conde destacou ainda que o custo do alojamento é hoje o principal obstáculo ao acesso e permanência no ensino superior. “As propinas são faladas, mas a grande despesa é mesmo a habitação. Oferecer camas acessíveis e próximas das escolas facilita muito a vida dos estudantes, especialmente aqueles com mais dificuldades de adaptação a uma nova cidade”, afirmou.
A nova residência deverá estar concluída e pronta a funcionar no início do ano letivo 2026/2027, em linha com os prazos estabelecidos pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que cofinancia o projeto.
Além deste lançamento, foram também inauguradas hoje as obras de requalificação das residências R1 e R2. Os edifícios, com mais de 25 anos, foram alvo de uma intervenção profunda, com melhorias na eficiência energética (substituição de caixilharias, isolamento de coberturas, entre outras) e renovação completa do mobiliário e espaços comuns, como copas, cozinhas, salas de convívio e quartos.
“Hoje, podemos dizer que os edifícios recuperaram a sua forma original, mas agora com os padrões e materiais de 2025, e não de 1990”, concluiu Jorge Conde, garantindo que os estudantes passam a contar com “o melhor que existe em habitação estudantil”.
A cerimónia contou com a assinatura do contrato de construção e o lançamento da primeira pedra da obra, marcando um passo decisivo para o reforço da oferta de alojamento estudantil público na cidade.
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