O Banco de Portugal surpreendeu consumidores com a entrada em circulação de novas moedas de 2€ e 5€, incluindo edições comemorativas e de coleção. Estas emissões despertam curiosidade, mas também levantam dúvidas: podem substituir notas em pagamentos correntes? Como identificar uma falsificação?
Recentemente foi emitida uma moeda de 2€ alusiva ao Dia Nacional da Sustentabilidade, com a inscrição “Desenvolvimento Sustentável”. Outra moeda de 2€, lançada em junho, também está disponível através de bancos, tesourarias do Banco de Portugal e lojas da Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
Embora válidas em toda a zona euro, estas moedas têm produção limitada, tornando-se rapidamente peças de coleção.
PUBLICIDADE
Ao longo de 2024 foram emitidas seis moedas de 5€, além de outras com valores menos comuns, como 2€ e 7,50€. Apesar de terem curso legal, estas moedas não substituem as notas, circulando apenas de forma residual. Para colecionadores são oportunidades raras; para consumidores comuns, permanecem um meio de pagamento válido, mas pouco usado.
Notícias falsas, como a suposta moeda dedicada a Cristiano Ronaldo, reforçam a importância de verificar a autenticidade. A DECO PROTeste recomenda atenção a detalhes nítidos e precisos, inscrições e cortes únicos, assim como algumas moedas reagem a ímanes.
Moedas de 2€ e 5€ têm curso legal, sendo obrigatórias em estabelecimentos comerciais, embora particulares não precisem aceitá-las em transações privadas. A lei limita o uso a 50 moedas por pagamento, sejam correntes ou de coleção.
Adquiridas pelo valor facial, as moedas não apresentam risco financeiro. Muitos colecionadores apostam na valorização futura, mas caso não encontrem comprador, a moeda pode ser usada em compras ou trocada no Banco de Portugal.
Num contexto em que os pagamentos digitais predominam, estas moedas reforçam a ligação emocional e histórica ao dinheiro físico. Mais do que simples meios de pagamento, representam cultura, identidade e orgulho nacional, ao mesmo tempo que levantam questões práticas sobre autenticidade e aceitação.
As novas emissões mostram que mesmo pequenos objetos podem ter grande valor económico, cultural e afetivo.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
