A nova presidente do Instituto Politécnico de Coimbra revelou hoje que pretende reforçar a ligação com as autarquias, empresas e outros agentes económicos, bem como apostar na formação ao longo da vida e na aproximação a novos públicos.
“O Instituto Politécnico de Coimbra deve fomentar a criação e a difusão cultural a toda comunidade académica e à população dos territórios em que se insere, contribuindo para combater o elitismo e a exclusão neste domínio. Paralelamente, deve reforçar a sua ligação às autarquias, empresas e outros agentes económicos”, destacou Cândida Malça.
Cândida Malça foi eleita, a 16 de maio, presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) para os próximos quatro anos, sucedendo a Jorge Conde que liderou a instituição nos últimos oito anos.
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Na sessão de tomada de posse, que decorreu esta tarde, Cândida Malça sublinhou que o IPC deve apostar na formação ao longo da vida e na aproximação a novos públicos, “numa lógica de inovação e inclusão”.
“A promoção de uma cidadania ativa entre os membros da comunidade do IPC é igualmente essencial, incentivando a participação consciente na vida política, social, económica e cultural e apoiando o envolvimento em iniciativas sociais e projetos com impacto fora do contexto académico. Estas ações devem beneficiar as comunidades locais e globais, mas também consolidar o prestígio e a imagem institucional do IPC”, sustentou.
Ao longo da sua intervenção, a nova presidente disse acreditar num IPC mais interventivo, agregador, inovador, global e resiliente, mas também mais democrático, justo, transparente e inclusivo.
Na tarde de quarta-feira tomaram também posse a equipa da presidência e os diretores das unidades orgânicas de investigação e de apoio à formação e ao desenvolvimento.
Carregue nas imagens e conheça os novos elementos que tomaram posse















“O IPC precisa de renovar a sua visão e missão, assumindo a inovação pedagógica, a investigação aplicada e a valorização e partilha do conhecimento produzido como fatores determinantes e competitivos no desenvolvimento local, nacional e internacional. Deverá implementar políticas que conduzam a uma real colaboração e articulação entre as suas unidades orgânicas, bem como aumentar as suas redes colaborativas nacionais e internacionais”, alegou.
A afirmação do Politécnico de Coimbra como instituição comprometida com a sociedade exige uma renovada ambição na sua relação com o exterior.
“Esta interação com a sociedade assume um papel estratégico, traduzindo-se numa ação multifacetada que inclui a valorização cultural, o fortalecimento de parcerias, o estímulo à cidadania ativa e a promoção da responsabilidade social”, apontou.
Cândida Malça vincou a necessidade de se reforçar a dimensão da investigação, incrementando atividades e a prestação de serviços que envolvam um maior número de empresas e instituições da região e que resultem em valor acrescentado em produtos, processos e serviços.
Veja o Direto NDC com a intervenção de Cândida Malça
Defendeu também que a cooperação internacional é um pilar transversal a todas as atividades desenvolvidas na academia, desde a formação e investigação ao desenvolvimento e à inovação, passando pela arte e pela cultura.
“É fundamental continuar a promover redes internacionais enquanto instrumentos de valorização da internacionalização. Para tal, importa envolver toda a comunidade do IPC, incentivando a participação e o dinamismo em torno das atividades desenvolvidas no âmbito destas redes”, concluiu.
Ao ato eleitoral, que Cândida Malça venceu com 62,85% dos votos, concorreram também Mário Velindro e Ana Ferreira.
Veja o Direto NDC com a nova presidente do IPC
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