Nova maternidade? Nem em 2022! Nuno Freitas questiona atraso na fusão das maternidades.
O PSD questionou hoje o atraso na fusão das duas maternidades de Coimbra, após o ministro da Saúde ter afirmado que a nova unidade será instalada no perímetro dos Hospitais da Universidade (HUC).
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“Espero que o tempo perdido seja recuperado”, disse aos jornalistas o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Coimbra, Nuno Freitas, reagindo a declarações de Adalberto Campos Fernandes.
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Poucos antes, em conferência de imprensa, o ministro da Saúde reafirmou que as maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos serão concentradas num equipamento único, no campus dos HUC, no âmbito de um projeto que custará mais de 16 milhões de euros.
Depois de lançado o concurso público do projeto, para obras que não clarificou serem ou não de raiz, a instalação da nova maternidade deverá concretizar-se “o mais rapidamente possível”, disse.
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Para o médico Nuno Freitas, as afirmações do ministro da Saúde “são bem intencionadas, mas não resolvem os problemas de saúde das grávidas” de Coimbra e da região Centro.
“Em Coimbra, faz-se muito isso: anunciam-se os investimentos, mas não se concretizam”, lamentou, defendendo que importa “manter a pressão política da sociedade” para que a fusão das maternidades se verifique.
Como “nem sequer há projeto”, Nuno Freitas prevê que o futuro equipamento já “não será inaugurado” pelo atual ministro da Saúde, nem pelo atual presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que integra os HUC, Fernando Regateiro.
“Vamos ver se em 2022 teremos maternidade em Coimbra”, questionou.
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