A Unidade Pastoral Portas de Coimbra anunciou que, no Domingo de Páscoa, o ícone mariano, símbolo da JMJ, vai participar numa “visita pascal aérea”, de pelo menos 60 minutos, por toda a cidade e território desta Unidade Pastoral.
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Segundo uma nota da Agência ECCLESIA, a imagem de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, que acompanha a Cruz da Jornada Mundial da Juventude nos cinco continentes, vai ser transportada num avião com “uma grande faixa”, onde se poderá ler ‘Aleluia! Há pressa no ar! JMJ 2023’.
Esta visita pascal começa com a “bênção da viagem” pelo bispo diocesano, D. Virgílio Antunes, às 14h30, na placa do Aeródromo Municipal de Coimbra: o avião descola pelas 15h00.
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Em terra, a Cruz peregrina da JMJ vai integrar a “tradicional visita pascal” na Paróquia de Trouxemil, entre as 15:00 e as 17:00, transportada pelos Bombeiros Voluntários de Coimbra; segundo o comunicado, pelas 17:00, os dois símbolos vão percorrer as restantes comunidades da Unidade Pastoral Portas de Coimbra.
Sara Guedes, do Comité Organizador Diocesano (COD) de Coimbra, refere à Agência ECCLESIA que o organismo sente “muita sorte” por receber os símbolos JMJ na diocese, no “mês da Páscoa” e na Semana Santa, procurando “aproveitar ao máximo” esta presença.
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“Na Quinta-feira Santa vamos ter as celebrações Eucarísticas da Ceia do Senhor, em Pedrogão Grande, e em Penela, e, na Sexta-feira Santa, os símbolos vão participar em duas Vias-Sacras bastante importantes na nossa comunidade: de Miranda do Corvo, e à noite a Via Sacra Urbana, entre o Seminário Maior e a Sé”, disse, em entrevista emitida no dia 4 de abril no Programa ECCLESIA (RTP2).
A responsável adiantou que a Via-Sacra “é muito bonita” de Miranda do Corvo “até ao Alto do Senhor da Serra”, num percurso de cinco quilómetros, e vai ser encenada pelos jovens, com a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’.
“Estamos todos muito envolvidos, todos os jovens da diocese estão envolvidos, e isso é muito importante. Todos querem levar a cruz, o ícone, isso está a fazer parte do acolhimento não só dos símbolos, mas de toda a Jornada Mundial da Juventude”, desenvolveu Sara Guedes.
A entrevistada destaca que “todas as entidades” neste território querem participar nesta peregrinação, estar envolvidas, e “levar os símbolos”: as autarquias, a Universidade de Coimbra, os movimentos eclesiais, “tudo o que seja grupos etnográficos, escuteiros, ranchos folclóricos, bombeiros, PSP, GNR, Polícia Municipal, Exército”.
A peregrinação da cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ começou este domingo e vai terminar a 30 de abril, numa oportunidade de mobilizar as comunidades de Coimbra para a JMJ Lisboa 2023 e para os ‘Dias nas Dioceses’ e o acolhimento de peregrinos na semana anterior à Jornada, de 26 a 31 de julho.
O Comité Organizador Diocesano de Coimbra gostaria de conseguir “cinco mil famílias de acolhimento”, que equivale a receber “20 mil jovens”, mas ainda estão “um bocadinho longe” e espera “uma maior afluência” com a presença dos símbolos.
“A experiência é sempre diferente para os peregrinos irem para famílias de acolhimento ou estarem em locais coletivos, e nem ficam a conhecer tão bem a nossa cultura”, salientou Sara Guedes.
A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido no Ano Internacional da Juventude em 1985, em Roma, e tem-se evidenciado como um momento de encontro e partilha para milhões de pessoas por todo o mundo.
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