Norberto Canha opera 20 doentes com filariose linfática na Guiné
PUBLICIDADE
Neste dia 11 de janeiro, Norberto Canha estará na Guiné Bissau para operar cerca de 20 doentes com elefantíase ou filariose linfática. Acompanha-o Celso Cruzeiro, cirurgião plástico, que foi Director nos HUC da Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, cirurgião de grande experiência.
PUBLICIDADE
Há mais de um ano que a equipa organizadora liderada por Norberto Canha, Carlos Lobo (Água Triangular) e Miguel Silva (Associação Union Fraternelle Portugal – AUFP) prepara esta viagem.
“Quero salientar sobretudo a colaboração prestada pelo Doutor Carlos Lobo, verdadeiro coordenador da Missão Catimbó, que foi muito devida aos seus conhecimentos locais” – Norberto Canha.
Um dos objetivos da Missão será transmitir os conhecimentos do tratamento da doença pelo que as intervenções contarão com a participação de médicos locais. Norberto Canha refere que transmitiu o tratamento da doença aos médicos locais, mas que os conhecimentos se perderam.
A filariose linfática (doença) e elefantíase (deformidades) são doenças endémicas que ocorrem nos países tropicais e subtropicais e que, de acordo com a OMS atinge cerca de 100 milhões de pessoas nestas regiões por todo o mundo. Trata-se de uma doença epidémica que é transmitida por um mosquito. O seu agente é uma filária que obstrui os vasos linfáticos e provoca o aumento de volume dos membros inferiores (elefantíase).
A descoberta da cura da doença e do tratamento das deformidades terá sido feita por Norberto Canha, como cirurgião militar lá mobilizado entre 1961 e 1963. A cura foi descoberta em trabalho conjunto com a Missão do Sono e Outras Endemias da Guiné Portuguesa que, na época, se iniciou com a cirurgia das mutilações leprosas.
As intervenções irão decorrer no Hospital Simão Mendes, em Bissau.
Este projeto é realizado em parceria com as ONGD Água Triangular e Associação Union Fraternelle Portugal (AUFP) e conta com o apoio da Fundação Lions de Coimbra.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE