O PSD perdeu a capital do distrito para o PS, com Ana Abrunhosa a suceder a José Manuel Silva na liderança da Câmara Municipal de Coimbra.
A vitória da antiga ministra, à frente da coligação Avançar Coimbra (PS / Livre / PAN / Cidadãos por Coimbra), é apontada como uma das grandes surpresas da noite eleitoral de 2025, devolvendo a autarquia aos socialistas após quatro anos de governação social-democrata.
Com cerca de 42% dos votos, Ana Abrunhosa conquistou cinco mandatos no executivo camarário, o mesmo número obtido pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD / CDS-PP / IL / Volt / MPT / PPM / Nós, Cidadãos!), enquanto o Chega elegeu um vereador, podendo tornar-se decisivo na gestão futura da câmara.
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A nova presidente é a segunda mulher a liderar a Câmara de Coimbra, sucedendo à socialista Judite Mendes de Abreu.
Apesar de recuperar em Coimbra, o Partido Socialista saiu das autárquicas de 2025 com perdas significativas no território da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), onde o PSD e os movimentos independentes reforçaram posições.
Na Lousã, um bastião socialista há 43 anos, o PSD conquistou a câmara com Victor Carvalho. Em Miranda do Corvo, o social-democrata Miguel Ramos reconquistou a autarquia, encerrando um ciclo de 12 anos de governação socialista.
O PS perdeu ainda três câmaras para movimentos independentes: Soure, agora liderada por Rui Fernandes; Condeixa, conquistada por Liliana Pimentel; e Vila Nova de Poiares, onde Nuno Neves é o novo presidente.
Entre as câmaras mantidas por independentes destaca-se António Jorge Franco, reeleito na Mealhada.
O PSD consolidou a sua presença ao reeleger Pedro Santana Lopes na Figueira da Foz, agora como candidato social-democrata, e manteve o controlo em Mira, Penacova, Arganil, Cantanhede, Góis e Pampilhosa da Serra.
Já o PS preservou a hegemonia em Oliveira do Hospital, Tábua, Penela, Mortágua e Montemor-o-Velho, assegurando importantes bastiões de estabilidade política na região.
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