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“Neste momento, não é possível ser feliz aqui”. CDU denuncia estado de abandono em Miranda do Corvo

Notícias de Coimbra | 15 minutos atrás em 27-06-2025

Imagem: Miranda do Corvo Facebook

Piscinas encerradas, falta de saneamento, estradas degradadas e mobilidade comprometida estão entre as críticas apontadas pela CDU ao atual executivo municipal.

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A CDU de Miranda do Corvo veio a público denunciar aquilo que considera ser um estado generalizado de abandono e negligência por parte da Câmara Municipal, liderada pelo actual executivo.

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“O calor aperta, as aulas terminaram, mas as piscinas municipais estão fechadas, negligenciadas, abandonadas… tal como os munícipes”, começam por dizer.

Através de uma publicação nas redes sociais, a CDU acusa a autarquia de inércia e desinvestimento em áreas fundamentais para a qualidade de vida da população.

As estradas municipais degradadas, com buracos e ausência de sinalização horizontal e vertical, são um dos problemas destacados, bem como o abandono de espaços urbanos no centro da vila e em outras zonas do concelho, marcados pela falta de limpeza e manutenção.

A CDU alerta ainda para os problemas de mobilidade causados pela massificação de pavimentos em paralelo, que dificultam a circulação de idosos e pessoas com mobilidade reduzida, especialmente em áreas como a Casa das Artes, o Mercado Municipal e várias artérias centrais, recentemente intervencionadas.

Outro ponto crítico levantado é a situação das instalações sanitárias da Praça José Falcão, cuja obra interminável transmite, segundo a CDU, uma imagem “terceiro-mundista” da vila.

No que diz respeito ao bem-estar animal, a CDU denuncia que o Centro de Recolha Oficial (CRO) continua por abrir, existindo apenas “um espaço diminuto de 40 m², sem qualquer sombra, onde os animais deviam poder passear”.

Recorda ainda que, apesar de em 2019 terem sido aprovados 25 mil euros para programas de esterilização destinados a animais errantes e de associações, o regulamento só foi publicado em 2022, sem que, até ao momento, tenha tido aplicação prática.

“Em vez do vazio lema ‘Sou feliz aqui’, propomos uma abordagem séria, comprometida com as pessoas e com o concelho: Vamos fazer alguma coisa! A começar por responder às pessoas.”

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