A ilha italiana da Sardenha, conhecida pelas suas paisagens paradisíacas no Mediterrâneo, está a enfrentar uma crise demográfica profunda que ameaça o seu futuro.
Nas últimas três décadas, a população caiu de 1,64 milhões para cerca de 1,57 milhões, concentrando-se cada vez mais nas grandes áreas urbanas. Muitas aldeias rurais encontram-se quase desertas, com escolas fechadas e casas abandonadas.
Um dos principais motivos para o despovoamento é a baixa taxa de natalidade. Aliado a isso, o desemprego elevado e as oportunidades limitadas nas zonas rurais têm levado muitos jovens a deixarem as suas terras em busca de melhores condições.
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Para reverter esta tendência, o governo regional lançou vários incentivos financeiros: até 15 mil euros para compra ou renovação de casas, 20 mil euros para abrir novos negócios locais e subsídios mensais para crianças, que chegam a 600 euros para o primeiro filho e 400 para os seguintes até aos cinco anos de idade.
Além disso, cidades como Ollolai foram mais ousadas, oferecendo casas por apenas 1 euro para atrair novos moradores.
Apesar da iniciativa ter tido grande repercussão mundial, poucos compradores se fixaram efetivamente, com muitos subestimando os custos de renovação ou revendendo as propriedades, afirma o site ZAP.
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