O micro-ondas é um aliado prático na cozinha, no entanto, nem todos os alimentos resistem igualmente bem ao calor emitido por este eletrodoméstico.
Um dos exemplos mais evidentes é o alho. Quando cru e picado, o alho liberta alicina, um composto de enxofre com propriedades antimicrobianas e reconhecido pelo seu aroma característico. Contudo, esta substância é altamente sensível ao calor e degrada-se facilmente, seja no micro-ondas, no forno ou no fogão. Para preservar os seus benefícios, especialistas recomendam adicionar o alho cru apenas no final da preparação dos pratos.
As folhas verdes, como espinafre, rúcula ou folhas de beterraba, também perdem parte do seu valor nutricional quando sujeitas a aquecimento prolongado. Apesar de, em condições domésticas normais, o risco da formação de nitritos ser baixo para adultos saudáveis, é aconselhável evitar múltiplos ciclos de reaquecimento.
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O arroz merece atenção especial, não tanto pelo aquecimento, mas pelo armazenamento. Se o arroz cozinhado for deixado fora do frigorífico durante várias horas, pode produzir toxinas que não são eliminadas com o reaquecimento. Por isso, recomenda-se guardar o arroz rapidamente em recipientes rasos e consumir num prazo máximo de dois dias.
Por fim, alimentos como cogumelos e aipo podem sofrer alterações na textura e no sabor quando reaquecidos, mas não apresentam riscos nutricionais relevantes, desde que devidamente armazenados e preparados, refere o site da Women’s Health.
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