Um homem, de 34 anos, foi detido pela Polícia Judiciária como presumível coautor do homicídio do seu irmão, de 45, em Amareleja, no concelho de Moura, crime pelo qual o pai já está em prisão preventiva, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) indicou que a detenção do homem foi efetuada na quarta-feira, com o apoio da GNR, em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, num acampamento localizado naquele município.
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O detido foi presente às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial, tendo o juiz de instrução criminal determinado a sua prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa.
O homicídio aconteceu no passado dia 10 de junho, em Amareleja, no distrito de Beja, quando a vítima, o homem de 45 anos, “foi alvo de um disparo de arma de fogo – caçadeira – que lhe provocou graves lesões abdominais e consequentemente a sua morte”, pode ler-se.
A Judiciária argumentou que “a motivação do crime está relacionada com desentendimentos devido a negócios de gado entre familiares, pai e dois filhos”.
No âmbito da investigação, desenvolvida pela Diretoria do Sul, dois dias após o homicídio, o pai da vítima, de 67 anos, foi detido por estar “fortemente indiciado da autoria material do crime”.
Na altura, a PJ revelou que esse suspeito tinha sido localizado e detido por elementos da Diretoria do Sul, em colaboração com a GNR, às 08:00, num monte situado nos arredores de Moura, noticiou a agência Lusa.
Em 13 de junho, o Tribunal de Moura decretou a sua prisão preventiva, para cumprir no Estabelecimento Prisional de Beja, precisou à Lusa fonte policial.
No comunicado enviado hoje, a Polícia Judiciária disse que, no âmbito das diligências investigatórias que continuou a realizar, foram recolhidos novos elementos relacionados com o crime que “indiciam fortemente” o irmão da vítima “como tendo atuado em coautoria” com o pai.
“Foi recolhida informação que permitiu a localização e detenção do suspeito”, em colaboração com militares do Posto Territorial de Reguengos de Monsaraz da GNR.
O inquérito é dirigido pela Procuradoria do Juízo de Competência Genérica de Moura.
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