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“Não vale a pena sentenciar que o PCP não conta”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 06-09-2020

O líder comunista, Jerónimo de Sousa, disse hoje que “não vale a pena sentenciar que o PCP não conta”, sublinhando que o partido “conta muito e decisivamente” para defender os interesses dos portugueses.

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O secretário-geral do PCP discursava no comício de encerramento dos três dias da 44.ª edição da Festa do “Avante!”, no Seixal (distrito de Setúbal), num ano em que o evento político-cultural do PCP foi muito restringido pelas regras sanitárias devido à pandemia de covid-19.

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“A dimensão dos problemas exige outra resposta. O PCP está à altura das suas responsabilidades, do seu papel e dos seus compromissos com os interesses dos trabalhadores e do povo. Não vale a pena uns virem agitar com ameaças de crise política. O que se impõe é aproveitar todos os instrumentos para não permitir que os trabalhadores e o povo vejam a sua vida mergulhada numa crise diária”, afirmou.

Segundo o secretário-geral comunista, “não vale a pena apressarem-se, outros, a sentenciar que o PCP não conta, que estaria de fora das soluções de que o país precisa”, pois “se há prova que o PCP já fez é que conta, conta muito e decisivamente, como nenhum outro, para assegurar avanços no interesse das classes e camadas populares”.

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“As políticas que se avançam ou estão em curso não dão resposta aos problemas do presente, nem aos problemas do futuro do país. Vimos isso no chamado Programa de Estabilização Económica e Social e na proposta do Governo de Orçamento Suplementar que o suportava, onde se revelou, sobretudo, por uma clara opção pelo favorecimento dos interesses do capital para quem se canalizam milhões e milhões de euros”, continuou.

O líder comunista referiu que “não há solução para os problemas nacionais nem resposta aos interesses dos trabalhadores e do povo com as opções do Governo PS”, tal como acontece como os “projetos reacionários” do PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega.

Perante as dificuldades que o país enfrenta, Jerónimo de Sousa prometeu que o partido “não faltará, como nunca faltou, a nenhuma solução que dê resposta aos problemas, não desperdiçará nenhuma oportunidade para garantir direitos e melhores condições de vida”.

Segundo o representante, é no concreto e não em meras palavras de intenções que tem de assentar a avaliação do que precisa ser feito”, prometeu.

Antes do líder, dirigiram-se à multidão o membro da comissão política da direção nacional da Juventude Comunista Portuguesa Afonso Sabença e o membro da comissão política do Comité Central do PCP e diretor do jornal “Avante!” Manuel Rodrigues.

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