Um casal que não conseguia ter filhos, decidiu comprar um bebé em Espanha. Os suspeitos respondem por tráfico de pessoas, falsas declarações e falsificação de documentos. A menina está institucionalizada.
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Segundo o Correio da Manhã, a troco de 10 mil euros, comprou uma bebé. O casal de Gondomar tentou de tudo para registar a bebé. Alegando que tinha nascido a 26 de outubro de 2022, em Espanha – Estremadura -, fruto de uma relação extraconjugal do elemento masculino com uma espanhola.
Como não havia qualquer elemento de identificação ou um documento que comprovasse a parentalidade, a bebé não foi aceite naquela Unidade de Saúde Familiar (USF).
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A situação complicou-se quando voltaram à unidade de saúde, dois meses depois. Aí, já tinham documentos e a criança, que já aparecia como filha do casal, tinha nascido noutra data: a 20 de dezembro, em Trás-os-Montes.
A Polícia Judiciária do Porto foi alertada e foram pedidos exames de ADN à bebé e também aos pais. Afinal, não é filha de nenhum deles e sabe-se que a certidão de nascimento é falsa.
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O casal tinha arranjado testemunhas para o parto que não aconteceu e até um documento de um médico a atestar o falso nascimento.
O esquema criminoso foi desmontado, a menina foi retirada à família e institucionalizada e o casal foi detido. Presente ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, os dois suspeitos ficaram com apresentações semanais às autoridades policiais.
O homem, de 45 anos, já tem antecedentes criminais por crimes de roubo e furto. Respondem por tráfico de pessoas, falsas declarações e falsificação de documentos.
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