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“Não estão seguros”. Pais em choque com intruso em escola da Região de Coimbra

Notícias de Coimbra | 2 semanas atrás em 02-10-2025

Um episódio alarmante abalou a Escola Básica de Granja do Ulmeiro, no concelho de Soure, na passada segunda-feira, 29 de setembro, deixando pais e encarregados de educação em choque.

Segundo relatos ao NDC, um homem conseguiu saltar os muros da escola e infiltrou-se no primeiro andar, entrando diretamente numa sala de aula onde se encontravam apenas crianças, sem qualquer supervisão de adultos.

Testemunhas descrevem a situação como assustadora: o intruso interagiu com os alunos, afirmando mesmo que lhes daria aulas de inglês.

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“A minha filha disse-me que não percebia muito bem o que ele dizia, mas que falava em dar aulas de inglês”, contou um pai visivelmente chocado com a vulnerabilidade a que os menores foram expostos.

A indignação entre os encarregados de educação é total. No momento da invasão, a professora responsável não estava na sala, deixando os alunos sozinhos e desprotegidos. “Mesmo que nada de grave tenha acontecido, podia ter corrido muito mal. Sentimos que os nossos filhos não estão em segurança,” alertou outro progenitor.

Algumas famílias garantem ainda que a docente terá ameaçado os alunos para que não contassem em casa o que se passou.

Só após o incidente é que auxiliares e a professora conseguiram expulsar o intruso da sala, encerrando as crianças enquanto aguardavam a chegada da GNR.

A força de segurança confirma que o homem, de 35 anos e nacionalidade sérvia, foi identificado.

O presidente da Câmara Municipal de Soure, Mário Jorge, acrescentou que o indivíduo é “um cidadão estrangeiro já conhecido pelas autoridades por outros incidentes” e descreveu o episódio como anormal, destacando o impacto psicológico sobre as crianças devido ao aspeto suspeito do intruso: barba espessa e atitude intimidatória.

Em resposta ao NDC, a direção do Agrupamento de Escolas Martinho Árias garantiu que “a escola deu a resposta adequada chamando as autoridades que tomaram as diligências necessárias” e sublinhou que o espaço continua seguro, com os alunos a desenvolverem normalmente as atividades letivas.

O nosso jornal contactou também a direção da própria escola por email, mas até ao momento não obteve resposta.

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