A noite passada conheci uma senhora. Linda. Inteligente. Sensual. Pode-se escrever assim? Perdia-me ali como o rapaz que esconde os papéis se perdeu nos braços da ventura. Nem chega, nem basta. Não é sim.
Estamos inquietos, mas clarividentes. Já topámos influências distintas, mas sabemos o desconto no IRS.
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Primeiro aos 3.º escalões: redução de 0,5 pontos percentuais; 4.º aos 6.º escalões: redução de 0,6 pontos percentuais e 7.º e 8.º escalões: redução de 0,4 pontos percentuais.
Estamos a governar para quem mais tem e a esquecer a progressividade fiscal. Não esqueceremos os 500 milhões de euros que custa o bodo, pagava quase toda a ferrovia de Aveiro a Mangualde.
Nisto, o nosso Luís esconde os papéis e até pedidos de oposição ao acesso à sua declaração de rendimentos e interesses, para além do que visa impedir a divulgação da lista de clientes da empresa. Somos uma Hungria, até vamos ter lei da Nacionalidade e da Imigração, desigualdades, por causa das exceções sugeridas no reagrupamento familiar.
Nisto o namoro dá em plataforma comum, novos caminhos de experimentação. E, com jeito, mexer na Constituição, esse estorvo.
Leis com efeitos retroativos? De caminho aumentar o período de permanência em Portugal exigido para a obtenção da cidadania, duplicado que é para não fugirem para países que pagam melhor e assim, cá ficam nos mil euritos.
A verdadeira arquitetura demonstra-se, abordagem lírica e esquinas. E como não fizemos, em 40 anos, o próximo orçamento da UE não deve incluir o Fundo Social Europeu.
Miseráveis: “Portugal não pode ser uma sala de espera” da saída de trabalhadores imigrantes para o estrangeiro. Não, não pode. Apenas para a saúde. Recordemos. Uma mulher grávida andou mais de 3 horas à procura de uma urgência para a receber e no final o bebé morreu. Do mando, a assistência foi a adequada e cumpridos os procedimentos.
Dias insultuosos e insidiosos.
Mais o dividir trabalhadores, arrastar a direita para a extrema-direita. Pelo sim, pelo não, vou mandar cardar as caneleiras.
É muito triste a decadência e muito rápido o declínio.
OPINIÃO | AMADEU ARAÚJO – JORNALISTA
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