O Conselho Diretivo do Património Cultural abriu procedimento de classificação nacional do edifício do Museu Municipal Santos Rocha, da Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás e do Auditório Municipal da Figueira da Foz.
De acordo com o despacho publicado hoje em Diário da República, o imóvel está em vias de classificação, o que implica ficar já abrangido por uma zona geral de proteção.
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Fonte do município da Figueira da Foz (distrito de Coimbra) explicou à agência Lusa que depois de a Câmara ter aberto, em 2022, o processo de classificação para a passagem do imóvel a edifício de interesse municipal, o Património Cultural avocou o processo por entender que se reveste de uma importância de interesse nacional.
No âmbito desta categoria, o conjunto do Museu Municipal Santos Rocha, Biblioteca e Auditório Municipal poderá passar a Monumento de Interesse Público ou Monumento Nacional.
“O reconhecimento de interesse nacional reforça o prestígio destes equipamentos e salvaguarda futuros processo de intervenção”, disse a mesma fonte, salientando que a entrada do Património Cultural no processo de classificação representa a sua “importância nacional”.
O edifício foi construído em 1975 pela Fundação Calouste Gulbenkian, com projeto do arquiteto figueirense José Isaías Cardoso.
Em 1993, o museu foi distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia com o Prémio de Melhor Museu do Ano e duas décadas depois alargou as suas atividades, com a inauguração do Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, e o Núcleo Museológico do Sal, em Lavos.
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