Coimbra

Museu Nacional Machado de Castro em Coimbra terá à “disposição maquetes volumétricas dos edifícios e réplicas”

Notícias de Coimbra com Lusa | 12 meses atrás em 17-05-2023

Uma série de monumentos nacionais e um museu foram dotados de maquetes e réplicas de pormenores daqueles espaços, com o intuito de tornar o património mais “acessível a todos”, anunciou hoje, dia 17 de maio, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

PUBLICIDADE

“A partir de agora, os visitantes do Convento de Cristo, Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha, Palácio Nacional de Mafra, monumentos classificados como Património Mundial e ainda do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, terão à disposição maquetes volumétricas dos edifícios e réplicas e pormenores construtivos e decorativos, que poderão tocar e melhor apreender”, refere a DGPC, num comunicado hoje divulgado.

Entre os elementos construtivos e decorativos que foram reproduzidos estão a janela Manuelina do Convento de Cristo e os túmulos do Mosteiro de Alcobaça.

PUBLICIDADE

Os edifícios e os pormenores foram reproduzidos, em “materiais táteis”, “para melhor poderem ser interpretados no decurso dos percursos expositivos, tornando desta forma o património mundial acessível a todos”.

A DGPC concebeu o projeto de acessibilidade e inclusão em causa “para permitir a todos os visitantes destes monumentos uma melhor compreensão dos espaços e, simultaneamente, responder às necessidades de pessoas com deficiência visual (cegas ou com baixa visão)”.

PUBLICIDADE

Este projeto contou com o apoio da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, tendo as maquetes contado com a validação da ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal.

Os textos que acompanham as peças táteis foram traduzidos para inglês e braille e foram produzidos vídeos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa, legendagem e áudio, disponíveis através de QRcodes.

As mesas onde foram colocadas as maquetes “foram projetadas para serem acedidas por todos, dado que permitem a aproximação frontal e lateral de pessoas em cadeira de rodas, bem como o alcance por parte de crianças e de pessoas com baixa estatura”.

O projeto da DGPC inclui também “uma componente de sinalética direcional visual de alto contraste, para orientar os visitantes nos percursos acessíveis em cada um dos edifícios indicados”, que ainda “está a ser desenvolvida”.

A criação das maquetes e réplicas de pormenores e a componente de sinalética “inserem-se num projeto de ‘Comunicação Acessível e Inclusiva’, apoiado pelo Turismo de Portugal, numa candidatura da DGPC ao ‘Programa Valorizar’, linha de apoio ao Turismo acessível, All for All, com um investimento de cerca de 159 mil euros”.

“Pretende-se que este projeto possa vir a ser alargado a todos os Museus, Monumentos e Palácios afetos à DGPC, tendo como objetivo a aposta numa maior acessibilidade, e um reforço da inclusão, medidas que também se inserem na Estratégia Nacional para a Inclusão da Pessoas com Deficiência 2021-2025, coordenada pela Direção Geral do Património Cultural”, lê-se no comunicado.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE