Portugal

Museu Dr. Joaquim Manso reabre na Nazaré em 2024

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 meses atrás em 19-12-2023

O Museu Dr. Joaquim Manso, na Nazaré, vai reabrir ao público em 2024, após uma requalificação do edifício orçada em cerca de 1,1 milhões de euros, anunciou hoje a diretora regional de Cultura do Centro.

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“Em 2024 poderemos assistir à reabertura, com toda a dignidade e qualidade, de um dos mais acarinhados museus de história local do nosso país”, afirmou a responsável pela Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC), Suzana Menezes, estimando para o início do próximo ano a conclusão da empreitada de requalificação e musealização do Museu Dr. Joaquim Manso, na Nazaré, no distrito de Leiria.

A empreitada, iniciada este ano, representa um investimento “superior a 800 mil euros, suportados pelo Orçamento do Estado, com um pequena comparticipação do município da Nazaré”, disse, aludindo ao investimento total de 1,1 milhões de euros.

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O museu foi encerrado ao público em março de 2020 devido ao estado de degradação do edifício que, desde o início do ano, está a ser alvo de obras que passam pela substituição do telhado, introdução de isolamento térmico, reabilitação dos rebocos das fachadas e substituição das caixilharias.

À obra soma-se um investimento no desenvolvimento de um novo projeto de museografia (já em curso), a aquisição de mobiliário técnico para as reservas do museu e o mobiliário para o serviço educativo, para o centro de documentação, biblioteca e gabinetes de trabalho.

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O anúncio da reabertura deste edifício foi feito por Suzana Menezes nas Caldas da Rainha, durante a cerimónia de reabertura do Museu José Malhoa, depois de uma obra de requalificação de mais de 467 mil euros.

Na ocasião, a diretora regional fez um balanço dos últimos cinco anos no cargo sublinhando a conclusão de empreitadas de requalificação conservação e valorização de património como o Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, no concelho de Mangualde, do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, do Castro do Mosteiro de Celas, do Coro Alto da Igreja do Carmo, da Sé Nova e da Sé Velha, em Coimbra, assim como da Sé de Viseu, todas financiadas pelo Plano Operacional Regional Centro 2020.

A DRCC deixa ainda elaborado o programa preliminar do projeto “Requalificação do Centro Interpretativo do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a criação de Reserva Arqueológica”, cuja obra terá início em 2024.

Fica ainda preparado um investimento de cerca de cinco milhões de euros do PRR que “irá permitir dar continuidade à recuperação da Sé de Viseu e à requalificação e conservação das Muralhas de Castelo Mendo, das Muralhas de Pinhel, Castelo e Muralhas de Trancoso e do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova”, disse Susana Menezes, a seis dias da extinção das direções regionais de cultura.

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