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Museu do Louvre mantém quebra de 70% de visitantes em 2021

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 05-01-2022

O Museu do Louvre, em Paris, o mais visitado do mundo, recebeu 2,8 milhões de visitantes em 2021, voltando a sofrer uma quebra de 70% face a 2019, período pré-pandemia, quando quase atingiu 10 milhões, segundo números oficiais.

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Encerrado entre janeiro e maio de 2021, o Louvre apenas conseguiu receber mais 100.000 visitantes nesse ano, comparando com 2020, quando registou 2,7 milhões de entradas – menos 72% que em 2019 -, também devido às restrições impostas pela pandemia covid-19.

Em 2019, antes da chegada do coronavírus, o museu maior do mundo tinha registado 9,6 milhões de visitantes, sendo que o recorde absoluto tinha sido registado em 2018, com 10,2 milhões.

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Consequentemente, as receitas relacionadas com a emissão de bilhetes em 2021 caíram 80 milhões de euros, em comparação com 2019.

Por isso, ao longo do ano, o Estado francês pagou 110 milhões de euros, incluindo 70 milhões de compensação, por receitas perdidas, e 40 milhões através do plano de recuperação.

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Um adicional de seis milhões de euros de apoio está previsto para 2022, indicou o museu.

Aberto ao público durante 194 dias em vez dos 310 do ano passado, o museu acolheu mais visitantes em outubro e novembro de 2021 do que durante todo o verão.

Tal como em 2020, entraram sobretudo visitantes franceses, (61%), com 28% parisienses, e os turistas asiáticos e americanos estiveram “quase totalmente ausentes” das entradas, com 6,2%, seguidos pelos alemães (6%), italianos (4,4%), espanhóis (4%), holandeses (3,2%), britânicos (2,1%) e belgas (2,1%).

Os menores de 18 anos constituíram 20% do público do Louvre, e 28% tinham entre 18 e 25 anos.

Antes da crise pandémica, 20% dos visitantes do Louvre eram americanos, seguidos dos chineses, presentes em 8% a 10% das entradas.

Por seu turno, o Centro Pompidou recebeu 1,5 milhões de visitantes em 2021, uma quebra, comparando com os 3,5 milhões de 2018, mas, mesmo assim, registando uma subida de 65% relativamente a 2020, em parte devido aos 300 mil visitantes da exposição dedicada à obra de Georgia O’Keeffe.

No Museu D´Orsay, também em Paris, entraram um milhão de visitantes, mais 30% do que em 2020, com um regresso assinalável de visitantes europeus.

A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.029 pessoas e foram contabilizados 1.499.976 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde de hoje.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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