O primeiro-ministro considera que a seleção portuguesa de futebol tem “todas as possibilidades” de atingir a final do Mundial2026 e até de vencer a competição pela primeira vez, após ter garantido hoje o apuramento para a fase final.
Em declarações à RTP, na ‘flash interview’ após a goleada à Arménia (9-1), na sexta e última jornada da fase de qualificação, Luís Montenegro realçou que a exibição lusa no Estádio do Dragão, no Porto, comprovou “o potencial” da seleção que venceu o Grupo F, com 13 pontos, no seu entender capaz de chegar longe na prova que se vai disputar entre 11 de junho e 19 de julho.
“Foi uma demonstração daquele que é o nosso potencial, da nossa capacidade. Era necessário expressá-la. Estão criadas as condições para continuarmos a acreditar que, na fase final, temos todas as possibilidades de levar o nosso objetivo por adiante, etapa a etapa, até ao jogo decisivo, que é a final”, disse.
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O governante acrescentou que a equipa das ‘quinas’ tem a possibilidade de se sagrar pela primeira vez campeã mundial, como “se calhar nunca houve”, e lembrou que o selecionador Roberto Martínez tem ao seu dispor “um talento que não acaba”, independentemente dos resultados.
“Sei que, quando temos um desaire, todos os ‘fantasmas’ aparecem e, portanto, todas as dúvidas nos assaltam o pensamento. E quando temos uma vitória como tivemos hoje, todo o otimismo vem de forma repentina. Com a serenidade devida, temos uma equipa fora de série, com soluções para todos os lugares. Quando entra um jogador e sai outro, a equipa melhora muito”, descreveu.
À espera de que a “pátria portuguesa” esteja unida em torno” da seleção nacional de futebol, “um dos elementos mais fortes da portugalidade”, durante o Mundial, Luís Montenegro disse ainda que Cristiano Ronaldo, ausente do jogo de hoje por castigo, tem um papel a desempenhar na prova organizada por Canadá, Estados Unidos e México.
“Ele tem ainda um papel a desempenhar nesta fase final. O selecionador é que vai decidir [quem joga]. Temos um naipe de jogadores que dá uma oferta enorme de possibilidades ao treinador. Tem uma ‘dor de cabeça’ enorme para fazer um ‘onze’ e gerir as entradas e saídas ao longo do jogo”, observou.
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