Uma mulher, de 43 anos, está desaparecida desde sábado, dia 1 de abril, na Figueira da Foz. No dia 28 de março foi-lhe atribuído um botão de pânico após ter feito queixa de violência doméstica contra o ex-companheiro. O dispositivo foi encontrado em casa.
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A mulher, residente no concelho da Figueira da Foz, desapareceu três dias depois de receber um botão de pânico que recebeu após ter feito uma queixa de violência doméstica contra o ex-companheiro, avança o Correio da Manhã.
O Notícias de Coimbra contactou as relações públicas da PSP de Coimbra que diz ter “registo de uma participação de um desaparecimento de uma mulher” e que a autoridade “está a colaborar em protocolo com outras forças de segurança no sentido de localizar a mulher.”
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Após a separação, a mulher foi viver com a mãe, mas terá abandonado a casa na manhã de sábado, dia 1.
Segundo a notícia, a mãe da mulher conta que a filha levou o carro da progenitora e disse que ia à Figueira da Foz e a Pombal, porém não a voltou a ver. “Nunca mais consegui falar com ela. Tem enviado umas mensagens estranhas, sem pés nem cabeça, mas quando ligo de volta, o telemóvel já dá sinal de desligado”, afirma a mãe.
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Nas mensagens, afirma que chega no dia seguinte “mas nunca aparece”. A mãe lamenta desesperada e diz “já não saber o que pensar”.
A primeira mensagem enviada à mãe dá conta de que tinha dormido em casa de uma amiga. A última, recebida na quarta-feira, dia 5, referia que não ia almoçar porque estava farta de chorar e não queria que a filha a visse naquele estado.
A mãe menciona que se pode ter afastado voluntariamente: “Estou perdida, sem saber o que pensar”, contudo, conta que acha estranho ter acontecido numa “altura boa, em que tinha arranjado trabalho e ia fazer formação”.
“Ela tinha medo dele, especialmente quando ele bebia, e dizia ser agredida. Mas não sei se o desaparecimento terá alguma coisa a ver com isso ou não”, refere a mãe, que apela a quem souber de informações para contactar a PSP da Figueira da Foz.
O jornal contactou o ex-companheiro, que disse que desconhece o que tenha acontecido.
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