Saúde

Mudanças na forma de falar podem ser um indicativo de Alzheimer

Notícias de Coimbra | 1 hora atrás em 03-10-2025

Mudanças na forma de falar podem ser um dos primeiros sinais da doença de Alzheimer, alertam especialistas.

Segundo a investigadora Sara Curtis, existem cinco indicadores relacionados com a linguagem que podem surgir nas fases iniciais da doença e que vale a pena observar no dia a dia, especialmente em pessoas mais velhas.

Entre os sinais mais comuns está a dificuldade em lembrar palavras específicas, o que leva a pausas longas, hesitações frequentes ou à utilização de expressões vagas como “coisa”, mesmo em contextos que exigiriam mais precisão. Esta dificuldade pode ainda resultar na troca de palavras, por exemplo, dizer “animal” em vez de “cão”, ou confundir “gato” com “cão”, revela o Notícias ao Minuto.

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Outro comportamento observado é a tendência para falar sobre tarefas em vez de as realizar. Por exemplo, alguém pode referir que vai pôr a mesa, mas acaba por se distrair e nunca o faz, esquecendo-se do propósito inicial. Estes episódios estão ligados à dificuldade crescente em concluir ações simples, um dos traços mais evidentes da doença.

A redução do vocabulário também é um indício importante. Pessoas com Alzheimer tendem a usar menos variedade de palavras, optando por um vocabulário mais simples e repetitivo. Este empobrecimento da linguagem pode passar despercebido no início, mas torna-se mais evidente à medida que o tempo avança.

Por fim, a dificuldade em nomear elementos de uma mesma categoria, como tipos de fruta, partes do corpo ou objetos com uma característica comum, pode ser um sinal claro de declínio cognitivo associado à doença.

À medida que o Alzheimer progride, estas tarefas tornam-se cada vez mais desafiantes.

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