Coimbra

Mudança de Governo não deverá trazer atrasos ao Sistema de Mobilidade do Mondego (com video)

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 15-11-2021

O secretário de Estado das Infraestruturas disse hoje, em Coimbra, que a mudança de Governo não deverá acarretar riscos para a execução do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que está previsto entrar em funcionamento em 2023.

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“Acho que esse risco não se coloca. Qualquer Governo que vier substituir o atual teria necessariamente a obrigatoriedade de continuar este projeto, que está estruturado, no terreno e tem financiamento”, disse Jorge Delgado, depois de confrontado com essa possibilidade decorrente das eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro.

O governante falava aos jornalistas nos Paços do Concelho de Coimbra, no final da cerimónia de consignação da empreitada de construção do troço urbano do SMM entre Alto de São João e a Portagem, naquela cidade, com cerca de 5,2 quilómetros de extensão e um investimento de 23,6 milhões de euros.

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O SMM “consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos elétricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.

Das quatro empreitadas que integram o projeto do SMM, está em execução a obra do lanço entre Serpins e o Alto de São e agora tem início a intervenção entre Alto de São João e Portagem. As empreitadas dos troços urbanos da Portagem a Coimbra B e a Linha do Hospital deverão ser consignadas no primeiro trimestre de 2022.

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“Hoje damos mais um passo para a materialização deste projeto 11 anos depois da população ter ficado sem comboio no Ramal da Lousã, entre Coimbra e Serpins, esperando que consolide a esperança numa melhor mobilidade”, disse o secretário de Estado das Infraestruturas.

Na sua intervenção, Jorge Delgado lembrou os “avanços e recuos” do projeto, salientando que “hoje já não há dúvidas: não são só palavras, são factos”.

“O compromisso do Governo é já evidente, total e absoluto”, sublinhou.

A empreitada entre Alto de São João e Portagem, hoje consignada, visa a adaptação da infraestrutura do antigo Ramal da Lousã, com a criação de faixa de circulação de dois sentidos com largura de 7 metros e construção de 10 paragens com dupla plataforma.

O SMM prevê um investimento global superior a 140 milhões de euros, dos quais 40 milhões se destinam à aquisição de material circulante, cujas propostas decorrentes do concurso público se encontram em análise.

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