Este fim-de-semana, o Auditório Municipal foi pequeno para tanta emoção, com a dupla apresentação de “Movimentos Migratórios”, um espetáculo que se revelou muito mais do que teatro: foi um verdadeiro hino à identidade, à memória e à força coletiva da comunidade pampilhosense.
Com encenação de Manuel Wiborg, texto de Tiago Patrício Ribeiro e produção do Teatro do Interior, a peça levou ao palco — e também ao ecrã — rostos, vozes e vivências da nossa terra, numa interpretação sentida e genuína da comunidade local, acompanhada ao vivo pelo Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense.
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O público respondeu com emoção, sorrisos, lágrimas e até uma ovação de largos minutos que marcou, de forma comovente, o final de uma das sessões. De pé, a plateia reconheceu o que foi notório desde o primeiro minuto: a entrega, a dedicação e o talento de todos os envolvidos.
“Movimentos Migratórios” foi a prova de que quando a arte nasce da comunidade e é feita para a comunidade, o impacto é profundo e duradouro. Um espetáculo que ficará na memória de todos os que assistiram e no coração de todos os que o construíram.
“Movimentos Migratórios” faz parte do projeto Tríptico – Uma Promessa de Felicidade, que destaca as histórias e experiências das comunidades locais dos concelhos de Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Pampilhosa da Serra, envolvendo-as diretamente no processo criativo como intérpretes. Este esforço colaborativo visa promover a coesão territorial e valorizar o património cultural da região, sendo composto por 3 peças com intérpretes de cada um dos municípios, que exploram os temas da desindustrialização, migrações e alterações da paisagem, cruzando-os com a história, as vivências e as memórias do território.
O projeto está inserido no programa Arte e Coesão Territorial promovido pela Direção-Geral das Artes, com o apoio da Fundação GDA e dos três Municípios referidos.
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