Desporto

Movimento “Sem adeptos não há futebol” volta a acusar Governo de “discriminação”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 21-10-2020

O movimento “Sem adeptos não há futebol” voltou hoje a acusar o Governo e as autoridades de saúde de “discriminação”, ao permitir a presença de 27.500 pessoas no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1.

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“O movimento ‘Sem Adeptos Não Há Futebol’ não reclama para os adeptos de futebol qualquer tipo de discriminação positiva, mas não se calará enquanto os adeptos de futebol continuarem a ser discriminados em relação a adeptos de outros desportos, atividades culturais ou formas de lazer”, afirmou Paulo Lopo, um dos promotores da iniciativa, em comunicado.

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O Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, que vai ser disputado entre sexta-feira e domingo, vai ter uma lotação máxima de 27.500 espetadores, de acordo com o despacho governamental hoje publicado em Diário da República, número que corresponde a 38% da lotação máxima do Autódromo de Portimão.

“O movimento não consegue compreender os critérios utilizados em Portugal para uma percentagem de permissão de público tão díspar entre o futebol e a categoria maior do automobilismo. Neste sentido, ficam algumas questões às autoridades políticas e de saúde, como qual a justificação sanitária para validar essa decisão e que bases se justificam uma diferença de 23% a mais”, disse.

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Esta iniciativa, que conta com o apoio de todos os clubes da II Liga, alguns da I Liga e personalidades ligadas ao futebol como Jorge Jesus, Sérgio Conceição e Pedro Proença, lamentou ainda que apenas sejam permitidos adeptos em jogos europeus, com FC Porto, Benfica e Sporting de Braga, e nos encontros da seleção nacional.

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