Coimbra

Movimento quer todas as forças públicas a planearem zona ribeirinha de Coimbra

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 21-10-2020

O movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC) pretende que as forças públicas da cidade e os organismos competentes definam um plano de revitalização da frente ribeirinha entre as traseiras da avenida Fernão Magalhães e do Choupal.

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O coordenador do movimento, Gouveia Monteiro, disse hoje à agência Lusa que é “da maior importância envolver todas as forças da cidade na construção de uma frente ribeirinha”, pelo que agendou para sábado uma jornada de reflexão sobre o assunto.

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“Com as obras de consolidação dos muros do rio Mondego e a supressão da linha férrea [entre a Estação Nova e Coimbra B], a cidade vai ganhar cerca de dois quilómetros de comprido por 100 metros de largura”, referiu o responsável, depois de ter apresentado a iniciativa em conferência de imprensa.

Salientando que Coimbra “ganha 20 hectares” dentro da cidade, Gouveia Monteiro sublinhou que é preciso garantir um plano que “garanta funções coletivas”, desde habitação para jovens, indústrias criativas e a ligação ao parque do Choupal.

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“Tudo tem de ser cosido pelo município, pois pretendemos que as funções e o interesse coletivo sejam privilegiados nesta grande oportunidade para desenvolver um espaço, que vai ter bons transportes e com boa cadência”, frisou.

Para o coordenador do CPC, trata-se de uma grande oportunidade de Coimbra ganhar uma “nova atratividade”, através de um plano em que toda a “cidade se reconheça”, garantindo espaços de lazer e cultura.

Para a jornada de reflexão de sábado, a partir das 15:00, numa unidade hoteleira da cidade, o CPC já garantiu as presenças do arquiteto Manuel Salgado, presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana de Lisboa, João Rebelo, da Ordem dos Engenheiros, e do arquiteto Nuno Grande, do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra.

Segundo Gouveia Monteiro, todas as forças políticas com representação na cidade também garantiram a presença na iniciativa, além da Câmara de Coimbra, empresa Metro Mondego e Infraestruturas de Portugal.

“Devemos ter todos os agentes que podem garantir um consenso e pistas de como fazer bem, para que todas as peças [que venham a ser desenhadas] façam parte de um todo coerente”, frisou.

A jornada de reflexão é aberta aos cidadãos, que devem inscrever-se, dado que a lotação pode ter de ser limitada.

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