O Movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) levou a efeito neste dia 30 de Março, frente ao Mercado Municipal D. PedroV, uma ação de sensibilização ambiental focada na necessidade de arborização da Cidade de Coimbra.
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No momento, Jorge Gouveia Monteiro afirmou que o “anúncio de plantação de cerca de 150 árvores, em 4 locais, no passado dia 21 de março, numa cidade que perdeu milhares de árvores só com a tempestade Leslie, dá uma má imagem de como os poderes públicos (não) estão a saber lidar com o problema”.
O aderente do Somos Coimbra salienta que “a banalização do ritual faz com que as pessoas encolham os ombros”. O cidadão pensa: “Lá estão eles a trabalhar para a foto”.”
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Em vez disso, é urgente um Plano de Arborização da Cidade, aberto à participação de todos, com as Juntas de Freguesia, as empresas do ramo, os cidadãos e cidadãs voluntários/as que quiserem integrar-se nas equipas. Trata-se de uma causa de Cidade, não de um adorno mediático, acrescentou o candidato do CpC à Câmara Municipal de Coimbra nas eleições de 2017-
Prossegue Jorge Gouveia Monteiro: Em Coimbra, o problema não se mede apenas pelos danos causados pela Leslie e instalou-se ao longo das últimas décadas: o verde urbano diminuiu drasticamente. Coimbra vem perdendo árvores há muitos anos, por abate e não substituição, por incumprimento dos promotores de loteamentos e falta de fiscalização camarária quando da receção das obras, até por escolha de espécies não adequadas aos locais. Há muitas e muitas centenas de caldeiras vazias, porque nunca levaram as árvores previstas, ou porque essas morreram ou foram abatidas e não substituídas.
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A boa época de plantio também não deve ser março, mas sim o Outono/ Inverno, quando a generalidade das árvores estão em dormência e a probabilidade de vingarem é maior. A efeméride do Dia da Árvore, em março deve ser, isso sim, o culminar de um trabalho sério e extenso, participado, informou o antigo vereador na CMC.
Por tudo isto, Jorge Gouveia Monteiro avisou que “ainda estamos a tempo de preparar uma grande campanha para os próximos meses de novembro, dezembro e janeiro”.
O CpC irá propor, já no inicio de abril, o agendamento da discussão na Assembleia Municipal desse Plano. Porque é necessário e urgente. Porque a Assembleia Municipal deve ser o órgão de onde parta a dinamização de uma campanha aberta a todos, concluiu Jorge Gouveia Monteiro.
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