O presidente da Câmara Municipal de Coimbra anunciou, esta segunda-feira, 27 de fevereiro, que “vai ser hoje colocado na plataforma do Revive o concurso do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova”.
José Manuel Silva garante que “há vários potenciais interessados”, pelo que acredita “que este concurso seja um êxito e que, dentro de poucos anos, Coimbra possa dispor de mais uma unidade hoteleira de cinco estrelas, de características únicas e grandiosas e com uma paisagem deslumbrante, o que permitirá um excelente reforço da marca Coimbra, dar um forte impulso ao turismo e alavancar a economia da região”.
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No período antes da ordem do dia da reunião do executivo, o autarca relembrou que “este é o resultado de alguns meses de laborioso e empenhado trabalho da Câmara de Coimbra, em conjunto com os parceiros do Governo, nomeadamente o Turismo de Portugal, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças e o Ministério da Defesa, que foram inexcedíveis na procura das melhores soluções e a quem quero publicamente agradecer”, sublinhando também o trabalho feito com “a Confraria da Rainha Santa”, assegurando “uma valorização da
pontuação no caderno de encargos do concurso para a melhor compatibilização do Revive com a continuação da utilização do imóvel no âmbito da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, uma relação que irá beneficiar ambas as partes”.
“O período de concessão destes imóveis históricos do Estado pode ir até 50 anos e, no final, podem ser prorrogados ou, se o Governo à data assim o entender, fazê-los regressar à mão do Estado. O concessionário assume a obrigação e o encargo de reabilitação, restauração, preservação e conservação”, frisou o edil.
O Antigo mosteiro feminino de Clarissas, de fundação seiscentista, construído ao longo dos séculos XVII e XVIII, em substituição do antigo mosteiro medieval de Santa Clara-a-Velha, vítima das inundações periódicas do rio Mondego, vai ganhar uma nova vida e embelezar o lindíssimo postal ilustrado da margem esquerda, concluiu o autarca.
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