Coimbra

Mortágua com mais “ilhas ecológicas” e ecopontos 

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 28-06-2019

 O concelho de Mortágua passou a contar com ecopontos subterrâneos para recolha seletiva e indiferenciada de resíduos urbanos, também conhecidos pela designação de “ilhas ecológicas”. 

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Os novos equipamentos foram inaugurados hoje, dia 28, com a presença do presidente do Conselho Diretivo da Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão (AMRPB), Mário Loureiro, Secretário Executivo, José Portela, presidente da Câmara Municipal, Júlio Norte, e técnicos daquela Associação. 

As sete “ilhas” estão distribuídas pela zona urbana de Mortágua e Vale de Açores, e situadas em locais estratégicos  e de fácil acessibilidade para todos os utilizadores. 

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Cada “ilha” é constituída por quatro reservatórios, para resíduos domésticos indiferenciados, cartão/papel, plástico/metal e vidro, possuindo maior capacidade que os tradicionais contentores. No caso do papel e das embalagens, essa capacidade é de 5000 litros, e do vidro é de 3000 litros. 

Além da maior capacidade, estes equipamentos permitem uma melhoria em termos de higiene pública, uma vez que os resíduos são colocados no subsolo, beneficiando a paisagem urbana. 

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O investimento total associado a estes equipamentos é de 188.559,00 euros, cabendo ao Município de Mortágua uma comparticipação de 63.046,76 euros, equivalente a 15% daquele investimento. No que respeita aos ecopontos de superfície, foram atribuídos mais 59 conjuntos ao município de Mortágua, sendo o investimento total de 90.131,94 euros, cabendo também ao Município idêntica comparticipação.

O presidente da Câmara Municipal, Júlio Norte, sublinha a importância deste investimento e da aposta da AMRPB na recolha seletiva, contribuindo para o aumento da reciclagem e valorização dos resíduos. “Mortágua já é um dos concelhos do Planalto Beirão com capitação mais elevada de recolha de lixo seletivo. É algo que nos deixa muito orgulhosos, porque significa que as nossas populações se preocupam com a conservação da natureza, o ambiente e a poupança de recursos”. E acrescenta: “Estes novos equipamentos são um forte contributo para reforçar esse posicionamento, mas temos de continuar o trabalho de sensibilização, nomeadamente nas escolas e junto dos jovens”.

Júlio Norte destaca os ganhos em termos ambientais e paisagísticos que resultam deste investimento: “evitam-se os problemas dos odores, dos resíduos depositados fora dos contentores, há uma qualificação do espaço público, que não deixa de ser importante”. Adianta ainda que os ecopontos já existentes nos locais de implantação dos novos equipamentos, serão aproveitados e relocalizados em novas zonas onde haja menos cobertura deste serviço.

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